#Cassino Monte Rey
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www.crazyrock.com.br
Amigos: a nova edição com o programa "Só Brasuca" da Webradio Crazy Rock, apresenta mais um grupo de artistas da pesada do Rock brasileiro, e sob o novo formato, no qual eu participo da apresentação junto ao professor Julio Cesar Souza.
Ouviremos o som dos seguintes artistas: Mandraz, Sangue, Máxima Culpa, Cassino Monte Rey, Murilo Sá, Ted Marengos, Stone House on Fire, A Quadrilha, Cores D'Flores, Luga Maluf & Péricles Zenzodiac, Pedro Bala e os Holofotes, Nuvem Leopardo, Coyote Valvulado, Bicho Menino, Gepetos: Almas Brasucas e Pevê.
Serão sete execuções em dias e horários diferentes, entre 29/7 a 4/8 de 2023.
Anote: Sábado, dia 29 - 14 horas Domingo, dia 30 – 20 horas Segunda-feira, dia 31 – 10 horas Terça-feira, dia 1º/8 – 31 horas Quarta-feira, dia 2 – 18 horas Quinta-feira, dia 3 – 16 horas Sexta-feira, dia 4 – 12 horas
#luiz domingues#rock brasileiro#Programa Só Brasuca da Webradio Crazy Rock#Webradio Crazy Rock#julio cesar souza#mandraz#Sangue#Máxina Culpa#Cassino Monte Rey#Murilo Sá#Ted Marengos#Stone House on Fire#A Quadrilha#Cores D'Flores#Luga maluf & Péricles Zenzodiac#Pedro Bala e os Holofotes#Nuvem Leopardo#Coyote Leopardo#Bicho Menino#Gepetos Almas Brasucas#Pevê
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40 | ELA/ DELA. Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é MAMÃE GOTHEL, da história RAPUNZEL! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a DAR GOLPES PROFISSIONAIS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja PERSUASIVA, você é NARCISISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: APRIMORANDO AS ESTRATÉGIAS DE ESTELIONATO!
𝐇𝐂
Parabéns, cidadão! Seu vale compras de 400$ acabou de ser aprovado pelo gabinete financeiro de Merlin! Deposite agora 30 moedas e reivindique o prêmio à tempo. Promoção válida até dia ××/××!
Este anúncio soa familiar à você? Pois é bom que soe! Gothel despendeu uma quantidade generosa de ouro para a divulgação dos seus golpes mágicos. No domingo, uma carta misteriosa surge no correio dos cidadãos de MalvaTopia. Abrindo-a, você lê: "Reivindique o cupom! Ajude as crianças carentes! Bolsa-Merlin-Família!" e depois de depositar o dinheiro na nuvem encantada — que surge colorida e cintilante junto à correspondência — o pobre desavisado acaba vítima de um dos golpes mais antigos do reino, sem chance de reaver as moedas perdidas!
Escondida atrás de empréstimos fraudulentos, doações mentirosas e vales-compras, Gothel construiu para si mesma uma fortuna consideravelmente grande — e, na mesma medida, consideravelmente frágil; que se desfaria assim que algum oficial do rei decidisse intervir no seu esquema. Ela sempre teve um quê para a persuasão e, depois de perder a ingrata Rapunzel, sua mente se voltou apenas para as joias, os vestidos, os bailes e a alta sociedade.
PERDIDOS: Gothel não aceita a ideia de sacrificar sua vida só para que Rapunzel consiga seu final feliz. Com a mudança do destino, a vilã acredita que os Perdidos devem pagar o pato pela insatisfação de todos os contos prejudicados. Como uma boa empreendedora, a mulher sempre está com um sorriso no rosto e distorcendo as palavras; mas não sinta surpresa se em algum momento ela tentar negociar a alma dos Perdidos (essas crianças inocentes, haha) pela mixaria de dez moedas de ouro.
𝑷𝑹𝑰𝒁𝑬 𝑶𝑹 𝑺𝑼𝑹𝑷𝑹𝑰𝑺𝑬!
Uma casa de rifas; de apostas; de lavagem de dinheiro... ou a definição que mais apetece aos frequentadores! Todo dinheiro de procedência duvidosa deve se tornar "legal" em algum momento, é claro. Gothel rapidamente buscou a maneira mais eficaz de driblar a vigilância dos homens justos da lei e, da noite para o dia, abriu as portas (apenas aos sábados) da "Prize or Surprise" ao grande público!
É chique, da maneira que um cassino respeitado deve ser. O interior foi cuidadosamente revestido por móveis finos, decorados com tecidos vermelhos escandalosos, e alguns dos prêmios da rifa ficam à mostra na entrada como para chamar a atenção dos viajantes. Bebidas fortes, jogos de cartas, dados e o cheiro acre do charuto arde apenas aos sábados; mas alguns dizem que os danos ao bolso dos consumidores dura por meses após uma noite de aventuras descuidadas...
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Agora sim, os verdadeiros protagonistas chegaram! São eles, as verdadeiras estrelas. O verdadeiros donos de suas histórias! Sejam bem vindos, queridos e estimados verdadeiros habitantes do Mundo das Histórias, ao Reino dos Perdidos! Espero que tenham uma estadia tranquila por aqui e não se preocupem pois a magia de Merlin cuidará de tudo para vocês em seus respectivos reinos!
(Kendrick Sampson, 36 anos, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é FACILIER, da história A PRINCESA E O SAPO! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí �� outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a LUCRAR COM O THE OTHER SIDE CASSINO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja SAFO, você é OPORTUNISTA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: TRAPACEAR COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ.
(Namtan Tipnaree Weerawatnodom, 31 anos, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é WENDY DARLING, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TRABALHAR NA BIBLIOTECA PRINCIPAL… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja SOLÍCITA, você é INFLUENCIÁVEL, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: TRABALHANDO NA BIBLIOTECA E AJUDANDO OS PERDIDOS COM INFORMAÇÕES SOBRE OS REINOS.
(Junho/2PM, 34 anos, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ERIC, da história PEQUENA SEREIA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado o SEU REINADO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja SONHADOR, você é IMPULSIVO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: VELEJAR PELOS MARES E CUIDAR DO SEU NAVIO.
(Mason Gooding, 27, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é SIMBA, da história O REI LEÃO! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a COMANDAR A SEDE DA DEFESA MÁGICA DE PRIDE LANDS… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESPONSÁVEL, você é ATREVIDO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS.
(Adria Arjona, 30, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é CHRISTINE DAAÉ, da história O FANTASMA DA ÓPERA! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a DAR AULAS PARTICULARES DE BALÉ… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja GENTIL, você é IMPULSIVA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: ADMINISTRANDO O NOVO TEATRO.
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the gambler
Las Vegas, 2019.
“Como você faz isso?”
Felice ergueu o olhar do monte de fichas. Considerando que passava a maior parte de seus dias no La Fortuna Divina, o simples pairar das íris sobre a figura que elevava a voz era suficiente para que chegasse à conclusão de que aquele não era um dos visitantes costumeiros do lugar.
“Como eu faço o quê?”, Felice rebateu, arqueando uma das sobrancelhas.
Aproveitou para analisar o rapaz. Sua pele era corada e algumas sardas despontavam em pequenos flocos sobre as maçãs do rosto salientes e do osso nasal meio torto - definitivamente fora quebrado uma vez ou outra, e dificilmente tinha sarado direito. Seu cabelos escuros eram curtos, ainda que desgrenhados, e dos olhos fundos era difícil distinguir íris de pupila. O aspecto jovial denunciava que não passava dos dezessete anos, talvez, coisa muito diferente dos homens de meia-idade engravatados que Felice era tão acostumada a ver por ali.
Estava intrigada. Só percebeu o cenho que se franzia encarando o estranho ao erguer as sobrancelhas em surpresa quando este puxou uma cadeira a sua frente e se sentou.
“Eu vi. Se você me contar como roubou daquela forma, sem ninguém perceber, eu não conto pra ninguém que você estava fazendo isso.”
Felice se inclinou sobre a mesa com a insinuação; o semblante confuso se acentuava.
“E quem disse que eu roubei?”
“Você ganhou todas as partidas.”
“E o seu ponto é…?”
O rapaz espalmou as mãos no ar como quem se rende.
“Tudo bem, ok. Então me fala seu segredo pra não perder.”
Felice deixou escapar uma risada - uma mistura de ironia com divertimento sincero.
“E eu faria isso por quê? É um segredo, afinal. Além disso, eu nem te conheço.”
Ele se empertigou, estendendo a mão em cumprimento sobre a mesa - um gesto que não parecia combinar.
“Adrian.”
Adrian, repetiu mentalmente. Felice alternou o olhar da mão entre os dois até o seu portador algumas vezes; então, bateu com as costas da própria contra as do outro. Afundou na cadeira e cruzou os braços.
“Felice. Mas eu ainda não te conheço.”
“Não dá pra me conhecer depois, Felice?”, o garoto - Adrian - revirou minimamente os olhos. “Daqui a pouco os caras percebem que eu não deveria estar aqui.”
Um sorriso divertido se espalhou pela face da menina à medida que foi tomada pela compreensão. Adrian realmente havia entrado escondido no cassino, no fim das contas. E era aprazível o suficiente que a pessoa para quem ele escolhia revelar aquilo fosse a filha do dono do lugar.
“Pois bem”, começou, relaxando a postura. Inclinou-se sobre a mesa outra vez, e dessa vez, Adrian se inclinou junto - tinha uma expressão expectante; ansiosa, até. Felice colocou as mãos em concha ao redor da boca e diminuiu o tom de voz, como se estivesse prestes a confidenciar o real mistério da fé.
“Você não pode contar a ninguém, mas…”, pigarreou de leve. “Eu tenho superpoderes. É isso, é por isso que eu sempre ganho. É aquela parada dos Jogos Vorazes, da sorte sempre ao seu favor ou coisa assim; eu sinto as chances, se estão boas, eu aposto, se não estão…”
Quando se afastou, tinha o esboço de um sorriso desenhado no rosto; contrastava com a carranca irritada de Adrian.
“Tá. Sendo assim, eu vou embora.”
Outro riso deixou os lábios da garota; dessa vez, mais alto e insistente.
“Tudo bem, tudo bem!”, falou, enquanto a risada cessava aos poucos. Agora, foi sua vez de erguer as mãos, imitando o que o rapaz fizera minutos antes. “Presta atenção.”
Felice pensou por alguns segundos e soltou um suspiro baixo. Percebeu que não tinha ideia de como explicar - não sabia onde a sorte acabava e dava lugar a uma real habilidade. Nunca havia parado para pensar sobre isso, na verdade.
Apanhou o baralho de cartas e entregou ao garoto, acenando com a cabeça para que ele misturasse as cartas. Aidan parecia hesitante, mas o fez mesmo assim. Pegou duas cartas para si e entregou duas à menina. Felice pegou o baralho de suas mãos para revelar quais seriam as cinco cartas comunitárias daquela partida, visto que não era um jogo real; uma mera demonstração, talvez. Afastou a pilha de fichas para o meio da mesa.
Quatro de copas, cinco de espadas, seis de paus, sete de espadas, oito de corações.
Felice apertou os lábios para afastar o sorriso quando viu a sequência.
“Eu fiz a minha vida inteira lendo os rostos das pessoas. Eu me lembro que, bem pequena, eu costumava assistir aos jogos de poker do meu pai - não porque eu gostava, pelo amor de Deus; pra uma criança, não tem nada de interessante em ficar silêncio montando combinações de cartas e apostando fichas. Mas meu pai sempre foi um cara ocupado, e eu gostava de passar tempo com ele. Então”, enfatizou, de modo a mostrar que de fato iria chegar a algum lugar com isso. “Eu aprendi a saber quais cartas as pessoas tinham pela maneira que mantinham seus olhos; pela forma que uma pequena ruga involuntária tomava lugar entre as sobrancelhas quando percebiam que só tinham um jogo alto, ou pela maneira que suas íris pareciam dançar ao perceberem que, talvez, pudessem chegar em casa com uma bolada.”
A garota moveu os ombros pra cima uma vez, antes de dar continuidade.
“Então, se você não se incomoda com a intromissão, eu posso provar que você está sem ases”. Abriu um sorriso sem mostrar os dentes. “É uma pena, aliás. Eu tenho.”
Abaixou as cartas, revelando o ás de paus e o rei de corações, que foi descartado junto do quatro disposto na mesa. Felice puxou as fichas de volta para si e, com um resmungo, Aidan soltou as cartas.
“Bem”, recuou o corpo, outra vez. “Acontece. Mas olha: se você vai jogar, você tem que aprender a jogar direito. Você tem que saber quando manter as cartas e quando descartá-las, quando ir embora e quando sair correndo. Você não conta o seu dinheiro enquanto está na mesa, então é melhor ir tirando essa sua carinha de sabe-tudo; você vai ter tempo suficiente pra contar o dinheiro quando tiver ganhado. É isso que todo jogador tem que saber. Toda mão pode ganhar e toda mão pode perder.”
Aidan observava Felice com atenção, como se a estudasse - como se tentasse decidir se aquilo era realmente um conselho ou um blefe. Para isso, Felice abriu um sorriso preguiçoso, começando a empilhar as fichas outra vez.
“Ou, talvez, eu realmente seja sortuda.”
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Jogos de azar e cassinos
A história do jogo de azar tem suas raízes na antiguidade. E embora o jogo não seja mencionado nos anais, existem lendas, contos, conjecturas, versões. Não há uma cronologia clara do aparecimento das cartas e da roleta.
Pré-história
Ao escavar locais antigos, os arqueólogos encontram itens que poderiam ser usados para jogos. Há sugestões de que inicialmente estes objetos tinham um significado mágico e sagrado e, ao longo dos séculos, se tornaram um meio de passatempo excitante. As tumbas egípcias preservaram até hoje a imagem de um homem jogando dados. No Tibete antigo, os diagramas de jogo eram desenhados nos tetos dos templos. A representação simbólica do jogo também pode ser encontrada nas cadeiras dos monges nas igrejas inglesas medievais. Os gregos têm um mito de Zeus e Afrodite rolando dados para determinar o destino de um herói, e a Ilíada de Homero descreve os deuses olímpicos jogando na loteria para determinar o vencedor de uma batalha.
Contos, Histórias e Lendas sobre o Jogo
Sabe-se que os dados foram usados tanto para o lançamento de lotes quanto para o jogo. Por exemplo, os invasores arianos da Índia no segundo milênio a.C. gostavam muito do jogo. Os dados da castanha Vibhidaka eram populares entre as castas. A coleção Rig Veda de hinos Vedic contém o poema "As Reclamações dos Jogadores".
No épico indiano Mahabharata, provavelmente escrito no século I AC. Os dados são frequentemente descritos em detalhes e se qualificam como jogos de azar.
Há muitas referências ao jogo nos contos populares de várias culturas ao redor do mundo. Mitos gregos e romanos mencionam o deus do jogo ou o deus da sorte. Os irlandeses e escoceses têm lendas de jogos de azar ou apostas extraordinárias que não foram reclamadas pelos vencedores. Muitas histórias dramáticas de jogo podem ser encontradas na literatura popular da Ásia, incluindo o sudeste asiático, Japão, Filipinas e Índia. Outro continente rico em lendas populares do jogo é a América do Norte. De todas as culturas de jogo bem pesquisadas do mundo, metade são índios norte-americanos.
Com o crescimento da civilização e a ascensão das grandes cidades, o jogo encontrou seu lugar em bazares e pousadas barulhentas. Aqui eles ofereceram uma grande variedade de diversões. Para o prazer de tentar a sorte, muitas vezes eles tinham que pagar com ouro e jóias.
Os primeiros cassinos
As primeiras casas de jogo ("cassino" em tradução do italiano - uma casa) apareceram no Império Romano. Os historiadores chamam o nascimento do cassino 557 AC, quando o rei romano Tarquinius Lucius Priscus ergueu o chamado Circus Maximus em homenagem ao deus guardião da colheita Kons, o antigo centro romano da indústria do entretenimento. Aqui eles fizeram apostas em sorteios, jogaram dados. O público passou dias e noites no Circus Maximus e no Coliseu em diversões e espetáculos.
Itália, pioneira em jogos de azar
Na Europa, as autoridades seculares juntaram-se gradualmente à expansão do jogo de azar, tributando os estabelecimentos de jogo. Pela primeira vez, uma casa de jogo de bordel foi legalizada em 1626 em Veneza. Naquela época, na mais alta sociedade veneziana, era costume reunir-se para uma grande variedade de reuniões na chamada "casitas" ou "Casini". Os ricos e nobres nobres faziam negócios lá, discutiam política, jogavam jogos.
França, a mais moderna
O primeiro cassino no sentido moderno foi inaugurado em 1765 em Paris. O Primeiro Ministro francês, Cardeal Giulio Mazarin, ordenou a abertura do cassino para reabastecer a escassa tesouraria de Luís XIV. Ao mesmo tempo, o mundo aprendeu que, além dos habituais jogos de cartas, há também a roleta.
Em 1806 na França, pela primeira vez, uma casa de jogos de azar recebeu a aprovação oficial do mais alto funcionário do estado. Esta pessoa foi o imperador francês Luís de Bonaparte, que honrou com sua presença um dos cassinos parisienses.
O século XIX acrescentou novos toques à imagem dos estabelecimentos de jogos de azar: apareceu um serviço de alta qualidade, o interior tornou-se luxuoso e confortável, e a segurança na entrada começou a restringir o acesso ao cassino, permitindo apenas a entrada de cidadãos de aparência respeitável. O jogo se tornou um passatempo da moda e os cassinos se tornaram um lugar onde qualquer pessoa que se considere uma pessoa rica deve ser detectada.
E finalmente... Mônaco
Em 1861, no pequeno estado europeu de Mônaco, que estava passando por dificuldades financeiras na época, um homem chamado Franz Blank convidou seu estado a abrir um cassino para enriquecer o principado. Três anos mais tarde, o centro de entretenimento Monte Carlo abriu ali, que hoje se tornou um dos lugares mais famosos e elegantes do mundo.
Os cassinos na Ásia
Quase ao mesmo tempo, as "covas" de jogo (como os moradores locais as chamavam) apareceram na Ásia. Os maiores centros do ramo do jogo asiático são as cidades de Saigon e Macau. Em 1899, um novo conceito surgiu nos maiores cassinos do mundo: "salas privadas", onde era possível fazer apostas ilimitadas sem se distrair com o salão de jogos.
Na Rússia, na corte de Catarina II, as mesas de roleta eram adornadas não apenas nos luxuosos salões dos palácios, mas podiam até ser encontradas nas cozinhas, onde os cozinheiros da corte em seu tempo livre se divertiam com um jogo estrangeiro. Tendo aprendido com os franceses capturados sobre a existência da roleta, o sultão turco Selim III enviou seus mestres ao exterior para aprender como fazer ali a "roda da fortuna". E os índios foram apresentados a este jogo por diplomatas britânicos.
...E a América
O jogo, como muitas outras coisas, foi trazido para a América por colonos do Velho Mundo. Em numerosos salões do Oeste Selvagem, as questões de vencer foram resolvidas com a ajuda de um Colt. Durante os anos 1700 e 1800, a cidade de Nova Orleans foi uma meca para os apostadores do Novo Mundo. No entanto, durante a presidência de Andrew Jackson (1829-1837), os cassinos legais quase desapareceram completamente em todos os estados. Como resultado da proibição, uma extensa rede de "associações de jogos" ilegais surgiu em todo o país. Depois que a proibição foi levantada, Benjamin Siegel tornou-se o fundador da moderna Las Vegas, uma cidade cassino que agora ganhou fama como a capital mundial do entretenimento.
Hoje
Hoje as casas de jogo são um estabelecimento da moda, mesas de mogno, tecido de toque suave, cortinas pesadas, um revendedor em uniforme estrito, cheiro de charutos caros e perfumes. Não é tão difícil entrar no mundo do jogo hoje em dia, existem muitos cassinos, mas se você não tem um perto, você pode sempre jogar no conforto de sua casa graças aos numerosos cassinos online que proliferaram na internet. A melhor coisa a fazer é ir a um guia do cassino para ver qual é o mais adequado e, a partir daí, testar sua relação com a sorte. Se você já tomou sua decisão, desejamos a melhor das sortes!
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Igreja celebra São Bento no próximo domingo, dia 11 A Comunidade São Bento, da paróquia São José Operário, em São João del Rei, festeja neste domingo, 11, o seu padroeiro. Há anos a comunidade se reúne na gruta para fazer a novena e festa ao Santo da Medalha Milagrosa. A programação teve início no dia 02 com as orações próprias realizadas em família, cada um na sua casa, mas se intensificará na quinta-feira, dia 08, com as orações do Tríduo Preparatório na matriz de São José Operário. No domingo, haverá missa festiva. São Bento dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Nasceu em Núrcia, próximo de Roma, em 480, numa nobre família que o enviou para estudar na Cidade Eterna, no período de decadência do Império. Diante da decadência – também moral e espiritual – o jovem Bento abandonou todos os projetos humanos para se retirar nas montanhas da Úmbria, onde dedicou-se à vida de oração, meditação e aos diversos exercícios para a santidade. Depois de três anos numa retirada gruta, passou a atrair outros que se tornaram discípulos de Cristo pelos passos traçados por ele. Foi assim que nasceu o famoso mosteiro de Monte Cassino. Para São Bento a vida comunitária facilitaria a vivência da Regra, pois dela depende o total equilíbrio psicológico; desta maneira os inúmeros mosteiros, que enriqueceram o Cristianismo no Ocidente, tornaram-se faróis de evangelização, ciência, escolas de agricultura, entre outras, isso até mesmo depois de São Bento ter entrado no céu com 67 anos. #sjdr #JornaldoPovao #igrejacatolica #sjdrmg #UltimasNoticias #fe #saojoaodelrei #saobento (em São João del Rei) https://www.instagram.com/p/CQ_5Tz2MVWn/?utm_medium=tumblr
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Diferenças entre o craque e o grande ídolo
“Amo o Pelé, mas ele tinha o comportamento do nego submisso, que não contesta. Uma opinião dele relacionada a isso (ditatura) mexeria muito com o país”, dispara Paulo Cézar Caju no recente documentário Pelé (Netflix). O filme de Ben Nicolas e David Tryhorn reconecta o Rei com dilemas que lhe atormentaram as pernas, a cabeça, o coração. Um dos mais incômodos envolve a cobrança por menos condescendência com a ditadura instalada nos anos 60. Assim esperava uma parcela da sociedade, dos colegas, talvez da própria consciência. Pelé contra-ataca:
“Ajudei mais o Brasil com o meu futebol do que muitos políticos que ganham pra fazer isso”. Quem ousaria negar?
Caju invocava no companheiro de tri, tão reverenciado mundo afora, a propriedade transversal dos grandes ídolos. Aqueles cuja maestria transcende a proeminência esportiva e os perímetros profissionais. Por isso até adversários os admiram.
A comparação com Muhamed Ali era inevitável. Ao nocautear a convocação para o Vietnã, em 1966, o pugilista transferiu o prestígio e a popularidade de campeão olímpico à luta humanitária, antirracista, liderada por Malcolm X. A desobediência lhe custou três anos exilado dos ringues. Foram parcialmente compensados pelo reconhecimento da História.
“Palmas para Muhamed Ali. Mas ele sabia que, preso por deserção, não corria o menor risco de ser torturado. O Pelé não tinha essa garantia”, relativiza o jornalista Juca Kfouri. “Ditaduras são ditaduras. Só quem viveu sabe onde arde”, arremata.
A irrefutável ponderação não invalida a diferença entre o craque, a celebridade e o ídolo maior. O grande ídolo, inclinado à eternidade, concentra significados e valores acima do alto rendimento. Carisma, empatia, honestidade. Dele não se cobra santidade ou perfeição, e sim uma estatura moral nas coisas importantes.
Ídolo sem consciência social veste calça curta. Tende a desbotar quando as labaredas da fama adormecem.
Alguém imagina o Zico, o Guga, a Magic Paula, por exemplo, dando uma festa de arromba ou caindo na gandaia com um monte de gente em plena guerra sanitária? Pois é…
Analógico ou digital, o grande ídolo inspira cidadania. Seu senso coletivo não faz lockdown. Contrapõe-se ao isolacionismo que desemboca nos quase três mil mortos diários por Covid.
A responsabilidade caminha ao lado da influência não raramente capaz de mudar o curso de uma cidade, um país, até do mundo. Dela não abdicaram astros do basquete americano, ao boicotarem partidas da NBA em apoio ao movimento antirracista Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).
NBA: atletas aderiram ao Black Lives MatterKeith Johnston / Pixabay/Reprodução
O protesto do ano passado amplificou-se nas mídias sociais de LeBron James. Seus 70 milhões de seguidores rendem ao craque 300 mil dólares por mensagem patrocinada e uma forte ressonância do constante engajamento em causas sociais.
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Já os 8 milhões de seguidores de Gabigol depararam-se com um descompromisso cívico. O flagrante no cassino pouco difere dos assaltos à vida comedidos com perversa naturalidade nas esquinas e nos gabinetes de um Brasil indiferente à tragédia.
Festa clandestina, praia abarrotada, fura-fila nada têm de ocasionais. Reproduzem a sabotagem à lei e ao outro cultivada desde o berço sociocultural. Naturalizamos a carteirada, o jeitinho.
Deste contexto não destoa nem a derrapada do atacante rubro-negro nem a tentativa da Federação Paulista de migrar o futebol para um vizinho receptivo à obstinação de imunizá-lo da paralisação ordenada pelo governo estadual. Os dois casos – e outros tantos país adentro – juntam-se à epidemia de bolhas pretensamente impermeáveis ao avanço de contaminações, internações e mortes decorrentes do coronavírus.
Além de remédios, oxigênio e leitos, faltam acuidade e sensibilidade para reconhecer a urgência em estancar a propagação do vírus. Sem esforços coordenados e revisões de prioridades, inclusive no setor esportivo, o colapso da saúde seguirá irreversível. O apelo é repetido por onze em cada dez autoridades científicas.
É aí que o grande ídolo se distingue da celebridade. Sobram no esporte, como na arte, na literatura e na cultura, vozes corajosas, sensatas, mobilizadoras. Faróis no breu do descaso. Deles se espera um exemplo, uma palavra, uma chacoalhada, um condão que ilumine a virada de jogo. PC Caju sabe bem disso.
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Decisivos e redentores
Hoje os nossos ídolos mais decisivos vivem o paradoxo do anonimato. Batalham dia a dia contra a praga invisível e outras piores, recicladas nas perversidades e contradições humanas. Encaram a exaustão, o medo, as perdas de vidas e medicamentos, a desarticulação político-administrativa, a desinformação. Redentores, carregam o país nas costas.
Esses profissionais de saúde seguram as pontas não só na linha de frente contra o coronavírus. Fazem a diferença também na prevenção das comorbidades, determinantes ao agravamento da Covid-19, e na reabilitação dessa doença cujas sequelas têm queimado as pestanas da comunidade médica.
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Alexandre Carauta é doutor em Comunicação, mestre em Gestão Empresarial, especialista em Administração Esportiva, formado também em Educação Física.
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Q Magazine - Outubro 2017
Entrevista com a banda para a edição na qual Brandon é capa!
Entrevista longa, íntima e profunda com a banda, principalmente com Brandon. O vocalista fala sobre o período mais difícil de sua vida, tendo que lidar com a paternidade, a doença de sua esposa e a cobrança para um novo álbum. A entrevista também nos traz mais informações sobre o afastamento do Dave, que assim como o Mark, não participará da turnê do Wonderful Wonderful.
“Para aqueles que quiserem saber e que apreciam tais coisas, Brandon Flowers fica bem de cueca. Ela é azul escuro, confortável, e Flowers tem bastante a confortar. Ele não é tão imodesto normalmente, mas não há nenhum outro lugar para trocar de calças no camarim do Portakabin, e todos os presentes, incluindo sua irmã, podem checar rapidamente o buquê de algodão de Flowers.
De toda forma, ele está muito feliz para se importar. O The Killers acabou de tocar um curto show na Strip de Las Vegas, fora do Caesars Palace, o icônico hotel-cassino onde a mãe do baterista Ronnie Vannucci trabalhou como garçonete por 40 anos, e onde o Flowers de 18 anos serviu mesas no Spargo’s Italian. Foi aqui, no Caesars, que Morrissey apareceu uma vez no Spargo’s para uma xícara de chá e uma pizza de cogumelos, e onde Flowers, o maior apóstolo do Smiths do hemisfério norte, guardou o Santo Graal onde seu ídolo bebeu. “A Xícara” ainda é uma de suas mais estimadas posses.
Mas hoje, é Flowers que é o santo pop venerado, tocando para alguns mil fãs e quantos mais conseguiram ver nas sacadas dos hotéis em volta, enquanto televisionados para mais de 2.5 milhões de telespectadores do Jimmy Kimmel Live! Da ABC.
O The Killers está aqui para promover o iminente quinto álbum, o blockbuster Wonderful Wonderful, abrindo com sua dançante e satírica a la Bowie, The Man. A locação inspira um visivelmente animado Flowers em um buraco nostálgico, que logo divide histórias com o público sobre as origens da banda. Sobre o pequeno apartamento “logo atrás desses cassinos na Koval Lane” onde o guitarrista Dave Keuning vivia, tão pobre que tinha que subsistir de arroz branco e miojo com ketchup. E como, em uma era pré-celular, Flowers deixava ideias para músicas na secretária eletrônica de Keuning entre os turnos como ajudante no Gold Coast ali perto, entre elas algo meio Lou Reed – “you gotta help me out, yeeeeeeah, yeeeeah” - o brilho de All These Things That I’ve Done, do multi-milionário disco de estreia Hot Fuss, de 2004. Depois, eles tocam a música e durante todos os seus cinco minutos e 49 segundos, parece a maior e mais brilhante coisa na paisagem neon da Strip.
E é por isso que, na apertada Portakabin, de calças trocadas, Flowers está todo animado. “Esse sentimento que você tem no palco”, ele diz com seu sorriso de Tom Cruise, ”é como estar ligado no universo.” Keuning, também, está sentado e estranhamente sereno, apesar de ser mais difícil de decifrar onde sua cabeça está orbitando. Porque cinco horas antes, ele chamou a Q de lado e jogou a bomba de que essa poderia ser um de seus últimos shows com o The Killers.
O baixista Mark Stoermer já anunciou que ele não faria mais shows com a banda, trocando a estrada pelo refeitório, já que começaria um bacharelado em história da arte na Universidade de Nova York em Setembro. Stoermer iria tocar hoje a noite, incluindo Vegas, mas pediu licença devido a uma dor nas costas recorrente.
Keuning, similarmente, está saindo da estrada para ficar em casa com seu filho em San Diego. O que tudo isso quer dizer para o futuro do The Killers, ninguém sabe dizer. Mas o momento, com certeza, parece estranho: assim que eles estão prestes a lançar o álbum mais intenso emocionalmente da carreira, no qual o vocalista e compositor chefe carrega muito mais que suas cuecas.
“Coisas que eu guardei, protegi e tentei manter privado por anos,” diz Flowers para a Q. “Senti que finalmente era hora de cantar sobre elas. De dividir com o mundo o que estava acontecendo em minha vida.”
O apartamento na Koval Lane de Dave não está mais lá. Nem a locação original do brechó Buffalo Exchange onde Flowers e Keuning compraram roupas para o primeiro show do The Killers. Ali, entre os trilhos antigos, eles encontraram a fã de Joy division de 20 anos Tana Mundkowsky, que deu a Flowers o seu telefone. “Oh, eu nunca fui do tipo de dar meu telefone a alguém,” ele lembra. “E pelo que eu sei, ela jura que também não era assim. Mas ela teve coragem naquele dia.” E assim, Flowers e Mundkowsky se casaram em 2005 e tiveram três filhos: Ammon (10), Gunnar (8) e Henry (6).
O Café Espresso Roma onde Flowers e Keuning tocaram aquele primeiro show em fevereiro de 2002 também sumiu. Eles tocaram três músicas como uma dupla acústica em uma noite de microfone aberto, incluindo um cover de Side, do Travis, mas as memórias discordam quando se trata das duas originais. Flowers tem certeza de que foi o hino consagrado Mr Brightside, a primeira música que ele e Keuning escreveram juntos, e o futuro B-side Under the Gun. Keuning acha que foi uma “música sobre ter sido chutado”, Replaceable e outra chamada Newsman. Ambos concordam que foi o momento mais nervoso de todas suas vidas.
“Nunca tive tanto medo,” diz Flowers, relembrando na tarde antes do show no Caesars, no espaço de ensaio algumas quadras a oeste da Strip. “O tempo todo eu estava procurando um lugar para vomitar no chão, já que eu não queria acertar ninguém. Ainda lembro de olhar para baixo pensando ‘se acontecer, então eu vou para a esquerda’. Depois disso, comecei a beber antes de tocarmos.”
Para os 60000 fãs presentes no show de julho no Hyde Park, príncipe Harry incluso, a imagem de Flowers como um acabado vomitando é absurda perto do mestre showman que voa no palco entre chuva de confete fúcsia e uma jaqueta rosa de couro cantando ‘I’ve got news for you baby, you’re looking at the man.’ Ao vivo, Flowers é um garoto popular, contando com o estudo intenso de heróis como Elvis, Bowie, Bono, Springsteen, Neil Tennant, Dave Gahan e, seu santo bebedor de chás, Morrissey. Ele é um monstro Frankenstein de todos, e ao mesmo tempo, musicalmente, unicamente seu próprio monstro, um com a estrutura óssea de um galã dos anos 40 de Hollywood, o tipo de bobo bonito que faz mulheres (e homens) tropeçarem nos móveis quando ele entra na sala. No visual, voz e postura, Brandon Flowers é o popstar mais fabuloso que você encontrará no planeta Terra em 2017. Só não veio naturalmente.
“Brandon era um frontman relutante”, diz Vannucci, dono da garagem que servia de sala de ensaios para o The Killers. “Ele era muito inquieto sobre tudo. Ele costumava gritar no microfone de nervoso. Sempre tinha algo que ele não conseguia falar. Foi algo cultivado e melhorado.”
“Demorou bastante,” Flowers conclui. “Porque eu tinha tanta reverência por cantores. Eu idolatrava o Morrissey. Eu sei que todos dizem isso, mas eu realmente, realmente idolatrava. Então eu sentia ‘que direito eu tenho de pegar um microfone?’ Se você já viu (show de 1991) Morrissey live in Dallas, porque você tentaria estar em um palco? Você nunca vai estar tão bem, você nunca terá essa admiração de um monte de gente. Então levou muito tempo para que eu pudesse superar coisas desse tipo. Até hoje, nós vimos Depeche Mode em Bilbao, na Espanha, e vi as coisas que eles fazem e sai de lá com o rabo entre as pernas.”
Você não tem esse tipo de humildade de gente que encheu o estádio de Wembley, como o The Killers fez em 2013. Mas o ego de Flowers sempre se beneficiou da grande estrutura de um fã enlouquecido. Uma pista para sua personalidade está no quadro de Elvis que fica em sua casa. Não o Elvis dos anos 50, ou o favorito de Flowers, o Retorno de Elvis de 1968, mas Elvis como um menino loiro de quatro anos. “Eu amo fotos de pessoas antes da fama,” diz. “De quando eles eram jovens e inocentes. Não sei por quê.”
Mesmo com 36 anos, tem algo estranhamente inocente sobre Flowers: não do tipo Peter Pan ou Forrest Gump, mas algo desprovido de cinismo. Como O Rei, ele é muito educado, e, apesar de não ter falta de confiança, na conversa, o fantasma daquela timidez de palco que ele dominou ainda aparece. Ele também tem o hábito de pontuar suas frases com um riso nervoso, um alto “hehehe” com hélio, como uma solteirona velha testando um banho frio. Qualquer um que não sacou que The Man é a cutucada de Flowers no macho alfa, não o babaca que pode parecer de primeira, realmente precisa ouvir O Riso.
Brandon Richard Flowers nasceu no excesso de Vegas no dia 21 de junho de 1981, enquanto a America dançava com os tons de Kim Carnes em Betty Davis Eyes. Herdando o gosto anglofílico alternativo de seu irmão Shane, 12 anos mais velho, ele insiste que nunca foi o garoto clichê indie. “Eu queria ser bom nos esportes. Eu queria ouvir The Smiths E ser o quarterback do time.”
E você foi?
“Não! (A Risada) E nunca nem joguei futebol. Mas eu tinha em mim que eu queria ser BM nessas coisas. Talvez tenha algo a ver com querer agradar meu pai.”
As memórias mais queridas de seu pai, Terry, um vendedor que se converteu ao mormonismo quando Brandon tinha seis anos, são aquelas onde eles assistiam ao programa semanal de boxe. “Foram uns dos melhores momentos da minha vida. Sentar e me relacionar com meu pai, ficando acordado até mais tarde esperando os pesos-pesados no final. Qualquer coisa que ele gostava, eu queria participar.”
Ele tinha oito anos quando ele e seu pai assistiram a chocante derrota de Mike Tyson para Buster Douglas em 1990 no pay-per-view na casa de um amigo do outro lado da rua. A memória do invencível Tyson caindo na lona assombrou Flowers desde então, tanto que ele decidiu “cavar e explorar” na nova musica do The Killers, Tyson VS Douglas. No seu lamento por um lutador caído com alguns comentários de ringue, eu digo a ele que não é muito diferente do single de 1995 de Morrissey, Boxers. Sempre o apóstolo, ele impulsivamente cai na letra de abertura, copiando-o “(canta) Losing in front of your home crowd... (A Risada). É, acho que sim. Mas a música na verdade é sobre mim e minha família, e como eu sou notado pelos meus filhos. Não quero que eles me vejam cair como Tyson.”
Hoje, Flowers está com músculos intimidadores devido a um regime de exercícios diários: como Robbie Williams, ele acredita que ninguém gosta de um popstar gordo. Mas quando criança, ele sofreu para se defender, como descobriu depois que sua família se mudou para Nephi, Utah, quando ele tinha nove anos. “Eu apanhai algumas vezes de uns garotos do campo,” ele ri. “Eles são mais fortes que os garotos da cidade. Quer dizer, você deveria ver as mãos deles. Essas crianças cresceram em fazendas, ajudando seus pais, pegando em cordas e mexendo com animais. Então eu fiquei a mercê deles algumas vezes. Apenas por ser diferente. Aprendi que ou eu ficava longe, ou eu teria que aprender a me defender. (A Risada). Então eu só fiquei longe.”
Flowers voltou à Vegas para terminar o colégio, vivendo com sua tia em frente ao cassino Sam’s Town, que coroou o segundo álbum do The Killers. Depois de um alarme falso com dois estudantes de cinema em um trio synth-pop, Blush Response, então batizado pelo fogo vivo do Oasis no Hard Rock Hotel em maio de 2001, ele finalmente encontrou seu destino nos classificados do jornal.
Dave Keuning, quase cinco anos mais velho que Flowers, tinha se mudado de Iowa na esperança de começar uma banda, já que era mais barato viver em Las Vegas do que Nova York ou Los Angeles. Ele estava quase desistindo e indo embora quando Flowers respondeu ao seu anúncio de precisa-se de músicos. “Nós começamos imediatamente,” diz Keuning. “Então eu dei uma fita a ele com algumas músicas. No ensaio seguinte ele veio com as letras. Uma delas era Mr. Brightside. Eu fiquei tipo ‘Wow! Isso é divertido. Isso é bom.’”
“Brandon e Dave estavam tão malucos com isso quanto eu,” diz Vannucci. “Era uma atitude compartilhada. Nós tocamos em alguns bares, nós nos arrumávamos e tocávamos como se estivéssemos em Knebworth. Todos nos animávamos. Então veio o Mark no baixo e foi ai que realmente começamos a acontecer.”
Nenhum deles poderia ter previsto o sucesso rápido que o The Killers conseguiu com o lançamento de Hot Fuss em 2004. “A viagem de foguete” como chama Vannucci. “Foi tão rápido,” diz o baterista. “Eu amo que tenha acontecido, mas acho que não estávamos preparados para aquilo, e, como banda, não nos conhecíamos muito. Nós nos conhecemos, ficamos um ano fazendo músicas e então de repente você está amarrado nesse foguete com outros três caras e precisa aprender um sobre o outro rápido. É pavoroso. É fudido. Eu acho que ainda estamos nos recuperando um pouco disso.”
Flowers administrou como tinha administrado seu medo de palco no primeiro show no café. Com bebida. “Nos primeiros dias era só Coors Light. (A Risada) Foi aí que eu comecei. Mas evoluiu depois. Caramba...”
Uma de suas primeiras lembranças de infância é estar no carro de sua mãe, dirigindo pra cima e pra baixo em estacionamentos de cassino. Com a noção de adulto, ele percebe que eles estavam procurando por seu pai. Apesar de sóbrio desde sua conversão, Terry Flowers era um alcoólatra, assim como seu pai e o pai de seu pai. Pergunto a Flowers se, como filho dessa linhagem alcoólatra, ele tinha medo de a história se repetir. Sua resposta é inesperada.
“Não,” ele diz calmamente. “Acho que usei como uma permissão. Ao invés de ter medo, meio que tornei uma justificativa. Que é o motivo de eu temer pelos meus filhos.”
O assunto hedonístico de Flowers, como ele especifica como “nos primeiros álbuns” – ainda o deixa muito desconfortável. A Risada se torna trêmula até que ele subconscientemente coloca uma mão na boca, como se fosse um meio de fazer ela se fechar.
Provavelmente você precisou de muitas Coors Lights?
“Provavelmente. E então quando fizemos o Sam’s Town era diferente.”
Drogas?
(A Risada remix)
Você não gosta de falar sobre isso, gosta?
“Eu nunca falei sobre isso... (sorriso em pânico). Eu só nunca... (olhos de filhotinho cheios de culpa) Eu... Eu não gosto de falar sobre isso.”
Você acha que estava tentando ser alguém que você não era?
“Eu senti que precisava fazer, sim,” ele diz, relaxando um pouco. “Para ser visto como relevante, sabe? Na mesma época você tinha The Libertines e The Strokes, e o modo como eles eram, então se você não fosse pra essa área é como se você não fosse ‘real’. Era idolatrado. Não existe palavra melhor. Apesar de sabermos pra onde leva e quantos problemas tem, AINDA fazemos. AINDA é feito. Então eu dei uma chance e percebi que não era bom nisso. Não era para mim.”
Flowers está limpo e sóbrio desde que se tornou pai, 10 anos atrás. Para todos, ele e sua esposa Tana tem a família perfeita, vivendo felizes para sempre com seus três meninos em uma casa mansão de estilo colonial espanhola de 4 milhões de dólares, com sua piscina no quintal, escada belga e o grande piano presente de seu amigo Elton John. Mas pelos últimos cinco anos, enquanto Flowers gravava e fazia shows, ele mantinha uma cara de coragem ao lidar com um pesadelo em casa.
“Tem sido... louco,” ele diz, procurando pelo adjetivo correto. “Tem sido horrível.”
Em 2013, a esposa de Flowers, Tana, deu uma entrevista ao site Mormon Women, onde ela fez alusão a um passado com uma família abusiva e seus problemas com ansiedade e depressão. “É um problema médico e eu tenho os sintomas,” ela admitiu. Flowers diz que sempre suspeitou que houvesse “algo escondido” em sua esposa. “Mas não se manifestou completamente até ela ter uns 30 anos.” Tana foi então diagnosticada com uma forma extrema de Transtorno de Estresse Pós Traumatico, conhecido como TEPT Complexo. “O que separa o TEPT complexo da outra forma é que envolve muitos eventos traumáticos, “ ele explica. “Não é só uma coisa que desencadeia. São tantas coisas que aconteceram com ela. Eu não entendia antes. E não teríamos conseguido de nenhum outro jeito se ela não tivesse procurado ajuda.”
A condição de Tana finalmente se tornou crítica em Agosto de 2015, mês em que Flowers estava na turnê de seu segundo álbum solo, The Desired Effect, quando ele cancelou as últimas seis datas americanas de repente. A explicação oficial na época foi “devido a circunstancias inesperadas.”
“Eu cancelei aquela turnê,” ele agora revela, “porque ela chegou em um ponto – isso é muito difícil de falar – mas ela estava tendo pensamentos suicidas. Estava tão complicado assim.”
Ao lidar com a seriedade do estado mental de sua esposa, simultaneamente criando três crianças pequenas, sua criatividade ficou, é compreensível, fora de combate. “Eu estava batalhando muito,” ele diz sobre suas primeiras tentativas de começar a trabalhar no próximo disco do The Killers em Outubro de 2015. “Fazia três anos desde o Battle Born. Eu sabia que estava na hora de escrever outro disco, mas quando eu sentava para ver o que acontecia, nada vinha. Eu comecei a duvidar de mim mesmo.”
Ele ainda se forçou a fazer o ritual de sentar no piano de Sir Elton todo dia. “Eu nunca desisti, mas elas eram músicas horríveis,” ele diz, virando os olhos. “E muitas delas. Tinham noites que eu as ouvia e me sentia derrotado.”
Eu pergunto se, como um homem religioso, ele alguma vez se voltou a Deus para aliviar suas dores?
“Eu acho que é estranho pedir para isso quando eu deveria estar rezando por minha família e sua segurança, e coisas assim. Mas eu sinto que cheguei no ponto que era tipo (olha pra cima) ‘Ah, vai, me manda alguma coisa!’ (A Risada) Mas é raro eu fazer isso.”
Por sorte, Flowers não precisava de Deus já que ele tinha a segunda melhor opção: Bono. Era dia dos pais em 2016 quando ele visitou o vocalista do U2 em sua casa em Malibu. “Fui como um peregrino,” ele brinca. “Disse a ele que eu estava travado e perguntei se, com tantas boas músicas por ai, eu teria algo a oferecer. E em um momento eu perguntei ‘todas as músicas já foram escritas? (Have all the songs been written?)’ e ele disse, ‘esse é um ótimo título.’ Então eu usei.”
Have All The Good Songs Been Written? Começou como uma catarse, mexendo com sua dor e dúvidas e transformando-as em música e letras. “Eu percebi que sentar e escrever uma história não era o que eu deveria fazer naquele momento”, diz. “Eu sabia que nesse álbum eu finalmente teria que olhar para mim mesmo, quem eu era, e tudo que estava acontecendo na minha vida. Então em muitas das músicas eu estou cantando sobre minha esposa.”
Flowers diz que foi apenas escrevendo sobre a situação da Tana que ele pode compreender completamente a complexa natureza da doença mental. “Me ajudou a entender o que ela estava passando porque eu podia colocar em palavras, colocar minha cabeça naquilo e realmente navegar. Muitos relacionamentos acabam quando essas coisas acontecem. Como um compositor, eu tive que dissecá-las.”
Você deve ter precisado perguntar a permissão dela para cantar sobre e falar sobre isso em público.
“Eu pedi, e nunca precisei fazer isso antes. Ela estava relutante no começo. Mas então algumas músicas se tornaram tão bonitas que se tornaram coisas especiais para nós. Eu sentado passando as letras com ela, e tocando músicas para ela no piano. Acabou nos aproximando. Parece muito poderoso agora. Ela abraçou totalmente.”
A primeira música que ele escreveu para Tana foi Some Kind of Love, baseada na melodia de An Ending (Ascent), de Brian Eno. “Meu bloqueio estava tão ruim assim,” ele ri. “Eu estava tentando tanto escrever que acabei escrevendo uma letra para música do Brian Eno.” A gravação final ficou ainda mais tocante com um coro de seus filhos adoravelmente cantando “Can’t do this without you/We need you at home (Não podemos fazer isso sem você/Precisamos de você em casa)”.
“Ah, é pesado,” ele concorda. “É triste. Eu os levava para a escola e os ensinava essa parte e cantávamos em todas as idas, para economizar tempo no estúdio. Eles logo pegaram. Foi legal, mas também foi difícil. As crianças não entendiam muito bem o porquê de eles estarem cantando aquilo. Mas é bem sentimental.”
Tana também é a ‘motherless child (criança sem mãe)’ de Wonderful Wonderful, a música título dramática. “A mãe dela praticamente a abandonou,” ele explica. “então esse é o primeiro trauma de sua vida.” Outra música, Rut, era tão transparente como uma letra de dor e salvação que Flowers teve que fazer o incomum de explicar para o resto da banda. “O que é algo que nunca faço. A única vez que aconteceu foi com Human (e seu problema gramático em Are we human/Or are we dancer?). Antes dessa música ser controversa para o mundo, foi controversa para Ronnie e Mark. Então com Rut eu tive que explicar porque essa música significava tanto para mim. Porque não somos sempre tão comunicativos assim. (A Risada)Foi um processo estranho.”
O quão estranho só se tornou claro quando, no dia seguinte, a Q falou com Keuning durante o photoshoot na cobertura do Caesars; 35 mil dólares por noite com móveis japoneses, pátio com jardim zen e uma mesa de sinuca roxa comprada pelos gostos de Justin Bieber e JLo. Questionado sobre a produção de Wonderful Wonderful, o guitarrista não exatamente se empolgou. “É o que é,“ ele diz, sem se comprometer muito, explicando que, por algum motivo, ele não esteve muito envolvido no fim das gravações, “que é quando a maior parte das coisas são feitas.”
Ele adiciona que sua música favorita é Run For Cover, “porque tem 9 anos.” Pergunto sobre muito do CD ser sobre a esposa de Flowers e como ele reagiu quando Flowers explicou a letra de Rut para a banda. Stoermer havia confirmado mais cedo que, de fato, Flowers fez isso. Mas Dave parece genuinamente confuso pela pergunta.
“Quais músicas são sobre a esposa do Brandon? Eu não sabia disso.”
A conversa de repente fica muito embaraçosa. É quando pergunto sobre a decisão de Stoermer não participar da turnê que o gato de Keuning sai da cartola. “Eu não deveria dizer nada,” ele diz, cautelosamente, “mas eu também não vou.” Ele adiciona que deverá ter um anúncio oficial até a hora que essa edição da Q seja lançada. O catalisador, segundo ele, é a prevista “agenda doida de turnê” e sua falta de disposição de ficar longe de casa. Como Stoermer, ele espera, em teoria, continuar gravando com o The Killers. “Tudo que sei é que eu não vou na turnê,” ele diz. ”Honestamente não sei o que acontecerá depois.”
Uma semana depois, Keuning envia um email para a Q, ampliando seus motivos. Ele começa dizendo que ele também achou o show de Vegas muito emotivo: ele ainda tem a antiga secretária eletrônica que Flowers mencionou, no fundo de seu armário. Ele afirma que ele e Flowers “ainda são próximos... como irmãos”, apesar de adicionar que “é justo dizer que nem sempre estamos na mesma página, e que temos vidas diferentes com compromissos diferentes.”
De toda forma, a esperança é que Keuning e Stoermer participem de alguns shows selecionados no futuro.
“Eu amo a música, e os fãs,” ele conclui. “Não foi uma decisão fácil. Disso tenho certeza.”
Lá atrás em 2010, um Flowers de 29 anos, pai de dois filhos, contou para a Q que sofria de um medo de” estar perdendo muito da minha família”. Esse medo só cresceu. “Eu ainda me sinto culpado quando estou longe,” ele diz, ecoando com o que parece exatamente o mesmo problema de Keuning. “Minha mulher e filhos são o centro do meu universo. Então, quando estou em casa, sou totalmente devoto a eles.”
São sete anos desde que Flowers perdeu sua mãe, Jean, para um câncer no cérebro, com apenas 64 anos. Seu pai, Terry, está ótimo, e completa 73 em setembro. Ultimamente, Flowers tem começado a aceitar que alguns de nós nos tornamos o que tememos com o tempo. “Você pode tentar o quanto quiser, mas me vejo fazendo coisas, e coisas saindo da minha boca e é como se meu pai tivesse acabado de entrar,” ele ri. “Tem coisas gramaticamente erradas que ele fala que eu falo. Eu falo mesmo sabendo que é errado. Tipo, ele diz ‘você não vai a lugar nenhuns‘. Ele joga um ‘s’ali. Eu percebi que tenho feito isso de vez em quando.”
Flowers raramente vê TV mas, quando o tempo permite, maratona algumas séries. “Better Call Saul”, ele conta, “é quase tão bom quanto Breaking Bad.” Ele não sabe muito na cozinha, mas está tentando aprender a lendária receita de espaguete de seu pai (só o molho – a ideia de fazer o macarrão fresco é recebida com um tapa na coxa “De jeito nenhum!”). Mas mesmo nos dias livres ele nunca para totalmente de trabalhar. O estúdio do The Killers, Battle Born, é apenas 6 minutos distante de sua casa. “É raro ter um dia que não vou para lá.”
Mas tudo isso irá mudar. Flowers está saindo de Las Vegas. Não porque ele quer, mas porque, pelo amor por sua esposa, ele precisa.
“A cidade toda é marcada para ela,” ele explica. “Eu tenho ruas e áreas que me fazem sentir nostálgico. Mas para ela, pode lembrar de algo diferente que sirva de gatilho. Então estou deixando minha cidade porque será melhor para ela.”
O novo lar será em Utah, capital americana do Mormon, onde Flowers passou o fim de sua infância. “É agridoce,” ele diz. “Mas também tenho ótimas memórias de ser uma criança em Utah. Tem um pouco mais de liberdade lá, então estou animado. Estou ansioso para brincar na neve com as crianças, e trazer pra casa nossa primeira árvore de natal.”
Então você realmente irá confiar “A Xícara” aos caras da mudança?
“Ficará tudo bem. (A Risada) Está em uma caixinha estranha. Chegará segura em Utah.”
Quando Flowers começou a mexer nas coisas para a mudança, ele encontrou sua coleção de memórias de quando ele e Tana namoravam. Ela, também, encontrou sua própria caixinha. Na de Flowers, ele ainda tem o pedaço rasgado de papel com o telefone dela, que ela deu há quase 16 anos na Buffalo Exchange. Na de Tana, ela encontrou a folha original de onde rasgou o pedaço. “É muito legal,” Flowers sorri. “Porque você pode juntar os pedaços. E eles se encaixam perfeitamente.”
Refletindo sobre a recuperação de sua esposa e a sobrevivência do matrimônio, Flowers atribui a resiliência a uma fé compartilhada. Como cristão e mórmon, claramente significa do modo religioso. “Uma de minhas citações favoritas é de Johnny Cash,” ele completa, “sobre como ‘Ser cristão não é para maricas. É preciso um homem forte para viver por Jesus. É muito mais difícil do que viver pelo diabo.’ Heh!”
Mesmo assim, uma forma diferente de fé, quase um otimismo cego, parece evidente no comprometimento de Flowers com sua banda: qualquer coisa, ou quem, que compor seu ainda incerto futuro. “Minha indentidade é ser o vocalista do The Killers,” ele admite, orgulhosamente. “É quem eu sou.”
O coração e ambição de Wonderful Wonderful não soa como O Fim. Mas aqueles que temem que pode ser, talvez se confortem com a filosofia de Vegas de Flowers. “Crescendo em Vegas, era comum ver lugares que conhecíamos e amávamos simplesmente serem destruídos,” ele diz. “E então construíam algo maior e melhor no lugar. Acho que é totalmente parte do nosso DNA como banda.”
Algo maior e melhor. Como diz o pai de Brandon, o The Killers não vai a lugar nenhuns. “
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Teatro Riachuelo - Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade – Ao Som de Raul Seixas
Para minha terceira visita, fui assistir o espetáculo Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade – Ao Som de Raul Seixas, no Teatro Riachuelo, localizado no Centro do Rio de Janeiro, um dos meus teatros favoritos na cidade. A visita foi em abril e pude conferir uma produção incrível que conta a história do Rei Arthur, o mago Merlin e os Cavaleiros da Távola Redonda, embalada pelas canções de Raul Seixas.
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O Teatro Riachuelo O Teatro Riachuelo é um espaço muito bonito e novo. Foi inaugurado em 2016, após dois anos de intenso trabalho de restauração e intervenções modernas, o Teatro Riachuelo Rio é um espaço plural de expressão e arte, unindo música, teatro, debates, dança, entre outras manifestações artísticas, com o objetivo de atrair os mais diversos públicos. Antes do teatro ser inaugurado, o espaço era casa do antigo Cine Palácio, um dos espaços mais tradicionais do país, tombado pelo patrimônio histórico. Com o fim das atividades como cinema em 2008, o local foi comprado pelo BancoOpportunity e a iniciativa da reformulação é da Aventura Teatros, braço da Aventura Entretenimento. Ponto de encontro de artistas, intelectuais e políticos, frequentado por milhares de pessoas ao longo de sua existência, o prédio foi construído no século XIX. Inaugurou, em 1890, como Cassino Nacional Brasileiro e logo passou a ser chamado de Cassino Nacional, em 1901. Em 1906 foi renomeado Palace Theater, e funcionou assim até 1910. Todo o processo de restauração e construção do novo teatro foi acompanhado de perto pelo IRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade). As obras civis caminharam junto com o reparo para ajustar o espaço às necessidades de um moderno centro cultural.
O Espetáculo A peça musical Merlin e Arthur, Um Sonho de Liberdade – Ao Som de Raul Seixas é um espetáculo multimídia com direção de Guilherme Leme Garcia. Conheci o trabalho do diretor através da peça Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte, e por já estar familiarizada com o conceito de suas produções, estava ansiosa para assistir ao seu espetáculo mais recente. O musical conta com Paulinho Moska como Arthur e Vera Holtz como Merlin, aparecendo somente em modo audiovisual, além de nomes conhecidos no tetrao como Kacau Gomes e Patrick Amstalden. O elenco é incrível e completo, mas um dos grandes destaques da peça é para o cenário. Um trabalho em equipe de Camila Schmidt, arquiteta, artista plástica e cenógrafa; Anna Turra, designer multimídia, que costuma atuar cruzando iluminação, cenografia e vídeo no palco; e Roger Velloso, diretor de filmes e de projetos multimídia imersivos e videoartista, com uma longa carreira. O modo em que a peça é apresentada, misturando os atores ao vivo com a presença audiovisual de Vera Holtz é algo inovador e o efeito causado é belíssimo. O musical é uma linda homenagem a Raul Seixas, grande cantor da música brasileira que morreu há 30 anos atrás. Podemos ouvir 25 de suas canções no musical, embalando as cenas de forma quase mágica, dando um novo sentido à conhecida história do Rei Arthur.
Em uma das partes do Teatro Riachuelo, era possível ver uma mini exposição sobre a obra do Teatro. Uma grande ação para trazer reconhecimento aqueles que ajudaram a fazer o Teatro se tornar o que conhecemos hoje. Na última vez que pude ver uma peça no teatro, havia uma exposição sobre uma das peças em cartaz nesse espaço. Foi bem legal observar que dessas vez eles decidiram dar destaque aos funcionários.
Visitar o Teatro Riachuelo é sempre uma experiência muito gratificante. Ir lá é garantia de assistir um espetáculo com uma produção maravilhosa. O teatro peca, no entanto, quando falamos sobre acessibilidade. O acesso até os acentos é feito por um caminho com degraus, e não percebi a existência de uma rampa até o lugar. Também não possui chão tátil. Porém, vale lembrar que a cada temporada, o Teatro Riachuelo tem uma sessão para deficientes visuais e auditivos. O lugar tem saídas de emergência bem sinalizadas e próximas ao público, o que passa uma sensação de segurança maior a quem está na plateia. Também tem extintores e alarmes de incêndio distribuídos pelo lugar.
O Teatro Riachuelo Rio é um lugar de fácil acesso por estar bem no Centro do Rio. Entretanto, ao reparar no público que costuma frequentar o local, podemos ver que são pessoas com um poder aquisitivo superior à grande maioria. O ingresso mais barato para a sessão que eu fui era 20 reais. Fiquei pensando que o lugar deveria trabalhar para democratizar seu público, buscando atingir grupos mais variados para fazer parte de sua plateia. Acredito que a cultura só vale à pena se for consumida por todos.
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Os Últimos Jedi: análise do vídeo de bastidores
Como aconteceu com seus antecessores, “Star Wars: Os Últimos Jedi” ganhou seu clipe de bastidores, mostrando as filmagens e algumas curiosas imagens de uma “galáxia muito, muito distante”. O aperitivo não poderia passaria batido e como de costume o repassamos frame a frame para desvendarmos os seus segredos e interpretarmos o que foi dito. A peça começa com os preparativos para as gravações, com a equipe montando e iluminando os cenários – que incluem as tocas reais do antigo monastério que serve de locação na (paradisíaca) ilha de Skellig Michael.
Peças de robôs icônicos vão sendo preparados, assim como o penteado de um famoso Wookie, chegando num “estacionamento” cheio de Speeders. “Episódio VIII”, diz Anthony Daniels, o C3-PO em pessoa - surgindo para apontar: “Deus, o primeiro filme nem tinha um número”, brinca. Uma explosão no anunciado planeta Crait, cheio de minérios vermelhos, eclode, fazendo as partículas da cor do sangue voar pela tela – com a câmara e seu operador devidamente protegidos com uma capa. Rey (Daisy Ridley) reaparece com novo arranjo nos cabelos e seu copiloto da Millennium Falcon acampa ao lado da velha nave e de uma aconchegante fogueira em Ahch-To.
“Behind the Scenes” com o diretor (Rian Johnson) são acompanhados do off da futura pupila de Luke, que fala: “Rian escreveu uma história que é inesperada, mas adequada”, falou a moça, alçada ao estrelato em “O Despertar da Força”. O cineasta de Looper e fã confesso da saga criada por George Lucas em 1977 é visto sentado “numa caverna” ao lado do ídolo, feito por Mark Hamill, voltando ao papel do mestre Jedi que marcou sua carreira. “Algumas das coisas que acontecem são do tipo ‘meu Deus!”, completa Daisy. Vemos ela entregando o sabre para as mãos (marcadas de verde para a pós-produção colocar a mecânica posteriormente) de Skywalker, na sequência da cena que encerrou o “Episódio VII”. Hamill, no belíssimo cenário Irlandês, conta: “Mesmo que eu ache que sei tudo, em termos de trama eles a encheram de coisas que eu nunca teria imaginado”.
Kylo Ren (Adam Driver, de máscara) e um recinto que parece pertencer a Primeira Ordem são fotografados. “E mesmo todos sabendo que é o segundo de uma trilogia, parece ser algo a parte”, coloca a sucateira de Jaaku enquanto o fogo se espalha por um hangar da Resistência – nitidamente sofrendo um ataque! Atores brincando e interagindo entre as tomadas dão espaço para uma arma inédita para os Stormtroopers (e possivelmente uma nova categoria deles), “Star Wars é tão legal porque têm todas essas criaturas, todos esses incríveis efeitos visuais”, se apresenta Kelly Marie Tran, que interpreta Rose Tico, uma mecânica que se junta aos heróis que lutam contra a volta da opressão no universo - lotado de impressionantes animatrônicos como o vídeo destaca, com os construtos (e a CGI de Maz Kanata, sempre Lupita Nyong'o emprestando a voz e a captura de movimento) se fazendo passar pela diversificada fauna que compõe o tema fantasioso via ficção científica. “Mas todos os personagens também são tão complexos”, cita Kelly.
De relance, temos Poe Dameron (Oscar Isaac) no cockpit e com uma jaqueta diferente (a anterior foi passada a Finn) e General Hux (Domhnall Gleeson) com cara de poucos amigos. John Boyega é outro que logicamente regressa, brincando com o fato do profissional assumindo o roteiro e a direção fica imitando o Chewbacca pelo monitor que o flagra, fazendo todos os grunhidos típico associados a ele (que é originalmente vivido por Peter Mayhew e agora por Joonas Suotamo, que entra quando o veterano ator da trilogia original não tem mais pernas, joelho, nem idade, para ficar andando e correndo pra lá e pra cá, vide Rey e seu sabre em disparada numa praia, ou treinando no penhasco, ritmo alucinante que só os mais jovens do cast conseguem manter, óbvio).
“É previsto que em termos de história, ela se torna mais estabelecida, você realmente vai poder conhecer melhor essas pessoas”, destaca Gwendoline Christie, que novamente veste o manto e o elmo da Capitã Phasma, cuja promessa é que a vilã será mais desenvolvia nesse capítulo, idem para os demais recém-chegados a franquia. “Junto aos nomes que conhecemos e amamos, vamos ver suas vidas mudarem”, avisa a atriz, mais conhecida por sua participação em Game of Thrones. Takes com 3-PO, R2-D2, Chewie, Léia e Luke (com roupas menos chamativas e mais ares de peregrino) são transpassados diante dos olhos do público, é a velha guarda de “Guerra nas Estrelas”, em contraposição a Finn (acordando de sua câmara de recuperação), Poe (deslizando rumo as trincheiras de Crait), Phasma (comandando seu esquadrão) e ademais crias introduzidas por Abrams ou Johnson e supervisadas pela chefe da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, aqui, sorrindo.
Boyega completa: “Tudo aqui é mudado para uma posição oposta ao que se esperava do sétimo. Rian fez um Star Wars novo e fresco”, afirma. Entre as citadas novidades estão Laura Dern (como a aliada e Vice-Almirante Amilyn Holdo) e Benicio Del Toro (como D.J., ainda envolto a vários mistérios quanto a sua aparição e filiação), rapidamente passados na prévia, que dá atenções maiores a um enorme cassino no planeta Canto Bight, lar cheio de “carros” luxuosos de classes sociais mais elevadas do que a população humilde dos recantos mais periféricos - observados anteriormente nessa Space ópera. Claro, não faltam criaturas “estranhas” no set, uma espécie de “cantina” misturada com Monte Carlo e mais sessões de treino com Rey no lado luminoso da Força e Kylo no lado sombrio do “ginásio”. Curiosamente, eles parecem estar enfrentando múltiplos adversários nos ensaios da coreografia, denotando possíveis confrontos com os demais Cavaleiros de Ren e uma dobradinha entre professor/aluna contra o filho de Han Solo e neto de Vader, talvez?
“Eu espero que seja um pouco chocante. E eu espero que pareça real e sincero”, dispara Rian, enquanto takes de ação, gente despencando e a dupla (possivelmente romântica) Rose-Finn surgem disfarçados no covil “inimigo” (ao melhor estilo Star Wars). “É a mais antiga história de bem versus o mal, contada da forma mais fascinante. E tem peso e escala pra isso”, explica Gwendoline, enquanto Rey, de capuz, move seu sabre de luz. Não, sem antes, termos um pouco mais de Carrie Fisher, que foi sendo editada e posta em várias tenras passagens desse comercial (inclusive, com sua filha, que tem um papel na fita), culminando c/ a falecida atriz cravando: ”É sobre família e é o que o torna tão poderoso”. Para fechar numa nota menos triste do que a perda de Carrie, o Almirante Ackbar retorna brincando com seus bordões e com o fato das filmagens terem acabado, para o riso fácil dos envolvidos e todos amantes da série desde “há muito tempo”.
Confirmando uma das maiores certezas sobre “The Last Jedi”: a expectativa é a mais alta possível e dezembro poderia se adiantar e chegar “amanhã mesmo” para termos, o quanto antes, acesso a essa nova aventura e a todas as suas (preconizadas) revelações - que tanto tem mexido com a imaginação de seus admiradores e divertidamente promovido inúmeras e criativas teorias que já especulamos aqui. Aqueles que gostam são o melhor dessa cultura. Que a Força esteja com vocês!
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12: Recurso
[gravador de fita liga; um parque; Lou e David jogando xadrez]
LOU GAINES (LG): Xeque! Sabe, dizem que estratégia é sua própria vontade projetada no mundo real e, de onde estou, está parecendo que sua estratégia é me deixar ganhar.
DAVID MARIAN (DM): Parece que sim.
LG: O que está lhe incomodando hoje? Você aparece com cara de quem comeu e não gostou, não fala nada sobre e, de repente, seu jogo cai aos pedaços.
DM: Só não estou no clima para jogar hoje, Lou, OK?
LG: No clima ou não, filho, você precisa de todo o treinamento que puder se não quer se envergonhar no torneio. Não falta nem uma semana, e você ainda tem aulas, a concessionária... Se essa cara sua é porque alguma mocinha lhe deu um fora, eu digo “bom”. Não precisa de mais distrações.
DM: Não é– Não vou participar do torneio.
LG: O quê? David, por que diabos estou aqui senão para ajudar você a ficar bom o bastante para jogar?
DM: Fui até o centro comunitário hoje de manhã para fazer minha inscrição. Entro e vou para a mesa, sem problema. O bobo alegre com a prancheta dá uma olhada para mim, e vejo o sorriso escorregar para fora da cara dele como um pedaço de gema mole. Eu digo que quero me inscrever, ele me fala que não tem mais vagas. As pessoas já estão começando a fazer fila atrás de mim, então sei exatamente o que ele está fazendo, e sei que eu não devia me incomodar, mas não. Não, eu sigo em frente, insisto que deve ter algum erro e que não tinha nenhuma placa dizendo que alguém como eu não era bem-vindo. Ele insiste de volta que não, não tem nenhum erro, e que eu devia parar de segurar a fila. Consigo enxergar nos olhinhos de porco dele o que quer dizer, mas não vai se rebaixar o bastante para fazê-lo. E fico com aquela sensação de leveza que sei que significa que tenho que sair dali antes de dar uma surra nele e ter que ligar para você depois, pedindo dinheiro para a fiança. Então aqui estou.
LG: Bom, fico feliz que nenhum sangue foi derramado desta vez. Não iríamos querer um bis daquele garoto branco no Monte Cassino.
DM: É, estão tão orgulhoso de mim mesmo.
[David derruba o rei dele]
DM: Então podemos só adiar isto por um tempo? Não tem nem sentido mais, de qualquer forma.
LG: O sentido é pegar o que sei que você tem e polir até brilhar. Se você quer vencer, é melhor ser consistente. Além disso, tenho o período sabático inteiro para passar encarando a parede, então prefiro não começar tão cedo.
DM: O que você– Espera, foi isso que aconteceu naquela reunião de que você estava falando?
LG: Bom… Bom, o Diretor Meadows tinha que fazer algo quando os pais começaram a bombardear o escritório dele com ligações sobre os “filhos e filhas sendo submetidos a influências soviéticas”.
DM: E isso é linguagem acadêmica para o quê?
LG: Parece que alguns dos meus estudantes se incomodaram com o conceito de investigar as diferenças entre a imprensa soviética e a nossa. Alguns estudantes entregaram trabalhos muito bem escritos e pesquisados, e o resto deu um ataque agudo de “patriotismo” e ligaram para casa para contar para a mamãe e para o papai. “Período sabático compulsório” é do que estão chamando, por hora. Assim que conseguirem reunir o bastante para levantar uma dúvida verdadeira sobre minha ideologia política, pode apostar que encontrão uma solução mais permanente.
DM: Mas você é um herói! E tenho certeza absoluta de que você não é um maldito comuna!
LG: David, vamos só jogar de novo, não quero envolver você nisso.
DM: Alguém sequer mencionou sua dispensa honrosa? Sabem o que isso vai parecer para as pessoas?
LG: O ponto do comunismo é que ele se espalha, certo? Como um germe teimoso. Quem sabe o que trouxemos de volta conosco da guerra? E todo mundo– incluindo você, meu amigo– está perdendo a cabeça agora que os comunas estão testando as próprias ogivas. Somos o único país na história a usar A Bomba como uma arma ofensiva, então talvez os soviéticos tenham o direito de estarem um pouco assustados.
DM: Você está falando sério? Lou, você sabe o que Joe Stalin faz com o povo dele! Nós dois ficamos sabendo de soldados que estavam no meio daquela confusão toda. E os pobres bobos ainda veneram o sujeito como se nada tivesse acontecido!
LG: Você se preocupa com o que não pode controlar, filho, e esse é seu problema. Concentre-se na sua melhor linha de ação e verá as coisas se acertando. Agora, arrume o tabuleiro de novo, quero ver se está prestando atenção.
[rádio sintonizando; Lou acende um cigarro]
LG: Misericórdia, Senhor, esse garoto…
HANK CORNISH (HC): Um dia eles aprendem, não é mesmo?
LG: [tosse, surpreso] Uh, com licença, senhor?
HC: Asseguro-lhe que isso não é necessário, senhor. Só queria uma palavrinha, se tem um instante. Espero que estar certo: você é mesmo o Capitão Louis Abbot Gaines?
LG: Isso mesmo, Senhor…?
HC: Beck, senhor, Francis Beck. Estou aqui em Dover em um serviço para um dos meus chefes no Departamento de Estado, como costuma acontecer, e queria me assegurar de que lhe fazer uma visita.
LG: Com que objetivo?
HC: Posso sentar no banco de passageiro? Preferiria que fizéssemos isso discretamente.
[Hank contorna o carro, entra]
HC: Assumo que deve estar ciente de pelo menos parte da ameaça que nosso país está sofrendo atualmente, Capitão.
LG: Veja bem, Senhor Beck, fui dispensado. “Professor Gaines” serve, por hora.
HC: Professor, nós na comunidade de inteligência temos motivos para acreditar que– e espero que mantenha a boca fechada sobre isso– há espiões soviéticos alocados aqui já faz alguns anos. Temos todas as razões para acreditar que os comunas tentarão enviar mais, e é por isso que nosso mais novo programa se foca nas raízes das iniciativas de defesa: contraespionagem plantada em casa para preservar a paz, por se dizer. Acreditados que homens como você– militares veteranos, homens de muitas habilidades– são candidatos ideias para nosso programa e, pelo que entendi, parece que você estará disponível no mercado em breve.
LG: Não está facilitando confiar em você, Senhor Beck. Se eu fosse outra pessoa, poderia considerar vasculhar meus negócios para me preparar para essa reunião um pouco rude.
HC: Temos nosso processo de recrutamento, assim como todo mundo. Nosso alcance apenas é maior.
LG: Certo, vou ouvir sua proposta, mas tenho uma condição. Tenho um amigo que pode merecer isso mais que eu.
[rádio sintonizando]
ANTHONY PARTRIDGE (AP): Relatório 22 da Sala Escura: as inspeções rotineiras em todos os sistemas não revelaram problemas mecânicos ou defeitos em nenhum lugar. Sinceramente, dada a natureza questionável de tudo isso, tenho uma chance decente de nunca me deparar com um único probleminha no sistema. Talvez a partes móveis nem estejam se movendo, e a coisa toda tenha se fundido em um grande diapasão para radiação taquiônica. E se for uma máquina de movimento perpétuo? A menos que alguém me tire aqui, provavelmente nunca terei certeza, e essa é quase a pior parte. Quase. A pior parte ainda é ficar preso em uma sala escura como o breu por um período interminável e difícil de definir. Mas é libertador, de certa forma, não ter que me preocupar com compras, contas, parecer apresentável para o trabalho, nada do tipo. Whickman provavelmente poderia tirar um tempo em um lugar como este, com todas as responsabilidades que tem. Um teste nuclear soviético em 1969 e ele começa a contratar a torto e a direito. Qualquer um, até. Nunca vi Whickman entrar em pânico, mas essa parece ser a versão dele de não aceitar bem as notícias. No fim, a ADRA agora tem uma razão para fazer o que sempre quis: espalhar-se como cogumelos no escuro. BT50, HM48, LG49, DM50, KS49... Estou começando a soar como um anunciador de bingo.
[rádio sintonizando]
HC: Seu nome completo, para a gravação, por favor?
LG: Louis Abbot Gaines.
[rádio sintonizando]
DM: David Marian.
[rádio sintonizando]
HC: Senhor Gaines, segundo o meu entendimento, você e o Senhor Marian serviram na mesma unidade.
LG: Isso mesmo. Infantaria Móvel Três-Oitenta-Oitava.
HC: Enviados para a Alemanha?
LG: Itália. 130 quilômetros a sudeste de Roma, no Monte Cassino.
HC: Ouvi dizer que as tropas terrestres passaram por um inferno lá.
LG: Nunca vi nada parecido, antes ou desde então.
[rádio sintonizando]
DM: Eu era o engenheiro da unidade, então não fui exatamente recrutado para combate. Mas ajudei a assegurar que cada jeep e tanque com que cruzássemos fosse parar na guarnição fora do Cassino.
HC: Mas você atirava. Lutava, também. Fez sua parte dos dois, pelo que ouvi.
DM: Eu preferiria não entrar em detalhes sobre isso, se não se importa, senhor.
HC: Se você vai trabalhar para mim, tenho que saber. Já passou, só preciso ouvir os detalhes.
DM: OK. Então, estávamos no Monte Cassino há um bom mês, ouvindo granadas destruírem o maravilhoso campo italiano, e Lou me manda uma mensagem dizendo que temos que ir à cidade para ajudar uma pobre e covarde unidade que foi isolada. Então lutávamos com unhas e dentes contra aqueles Krauts filhos da puta e, quando chegamos até onde precisávamos ir, a divisão está derrotada, sem membros em condições de lutar. Estou tão agitado do caminho até esses garotos que mal me lembro de pular os destroços ou derrubar mais soldados alemães. Pode checar os relatórios pós-combate para conferir. Tudo de que me lembro é uma confusão de barulho, movimento e retirada, até voltarmos para o topo colina com vista para cidade. De repente, ouço um garoto de Oklahoma berrando sobre como Jimmy ainda estaria vivo se os macacos não tivessem demorado tanto. Eu ainda devia estar meio louco com a adrenalina... Não me lembro de estar batendo nele até alguém me puxar para trás com um full-nelson. E esse alguém era o Capitão Gaines.
HC: E ele assumiu a culpa por tudo, fiquei sabendo. Defendeu você quando todo o resto teria deixado lhe levarem para a corte marcial.
DM: Sim. Ele meio que me tomou como protegido, pode-se dizer. Ficou de olho em mim o bastante para me impedir de desacordar mais dos nossos garotos, pelo menos. Foi ele quem sugeriu que eu entrasse para a Delaware State.
HC: Onde o Senhor Gaines era professor até recentemente, pelo que entendi.
[rádio sintonizando]
LG: Isso mesmo.
HC: Então o seu período sabático não foi, na verdade, voluntário? O diretor da faculdade mencionou algo sobre mandar os alunos pesquisarem a boa e velha indústria de publicidade do Uncle Joe ou algo do tipo.
LG: A tarefa era analisar os efeitos do controle extremamente rígido sobre a imprensa que Stalin impôs, e dar uma opinião crítica sobre os efeitos dessa mesma tendência aqui. Um trabalho assustador demais para alguns, vejo agora.
HC: Então lhe despedirem por, o quê, fazer proselitismo para os russos? Levamos acusações como essa muito a sério, Senhor Gaines. Os tempos demandam que tomemos certas medidas, então as tomamos. Você adere à ideologia comunista, “todos os homens são iguais perante o Estado”, e coisas do tipo?
LG: Não, senhor, adiro à ideologia de “conhece o teu inimigo”.
HC: Ah, você soa como um homem que leu “A Arte da Guerra”.
LG: Correndo risco de soar melodramático, Sr. Beck, estar vivo em si é uma batalha para homens como eu. Matei homens. Não homens muito bons, mas homens. Eles tinham cor de pele diferente, linguagem diferente, motivações diferentes, até mesmo repulsivas, mas ainda eram homens. Às vezes você ouve pessoas perguntarem umas às outras do que elas abririam mão para manter seu país seguro. Nunca pensam no que temos que tomar para isso.
[rádio sintonizando]
HC: Você faria tudo pelo seu país, David?
DM: Sim, senhor, eu faria. Lou deixou difícil de superar nesse sentido, quando estávamos na Itália. Eu daria o meu máximo. Sr. Beck, amo o meu país.
HC: Obrigado, David. Nós–
[rádio sintonizando]
HC: Obrigado, Sr. Gaines. Nós entraremos em contato.
[rádio sintonizando; jogando xadrez no parque]
DM: Recebi a resposta de Beck hoje, exatamente como ele disse. Estou dentro. Querem que eu vá até um lugar no Colorado para treinamento.
LG: Você vai entrar, então? Combater o bom combate, como ele disse?
DM: Bom, faz sentido, não é? Eu ganho o bastante para me sustentar na Calvin’s, mas não dá para viver tranquilamente com aquele salário, e ainda tem meu débito estudantil... Além disso, ficaria bem ter trabalho para o governo no currículo, não é?
LG: Depende a quem você pergunta, imagino.
DM: Você acha que é a decisão errada?
LG: Bom, eles nunca contam mais do que acham que você deva saber, não é? Caso contrário, não teriam tantos voluntários. É uma questão de a coisa certa a se fazer, não de decisão errada. Xeque.
DM: Lou… Sei que nos tratavam como vermes lá, não importa o que fizéssemos. Mas pude ver o mundo, e tive que encarar o que um homem pode fazer a outro homem. Fizemos a coisa certa lá, independente de se nos agradeceram ou não. Se tenho que colocar minha vida em espera para salvar algumas outras, acho que poderia dormir tranquilo à noite, sabe?
LG: Heh. Sabe, você está começando a fazer sentido.
DM: Não...
LG: É, parece mesmo um xeque-mate, não é? Vamos, acho que acabei de ver Pete entregando a correspondência.
[rádio sintonizando; Lou abre a caixa de correio]
DM: Está aí? Espera, acho que é isso!
LG: Creio que sim.
DM: Então abre!
LG: Quer abrir? E saia de cima de mim, preciso encontrar minhas chaves.
DM: Haha! Ele é um bom companheiro…
[rádio sintonizando; em um ônibus]
LG: David. David, acorda, estamos aqui.
DM: [acordando] Hmm? Oh, OK, ótimo, isso é ótimo, eu... Meus Deus, é ainda pior que o folheto fez parecer.
LG: Mas eu estava certo sobre as montanhas.
DM: Dá para parar, por favor?
LG: O jantar parece bem gostoso.
DM: Acho que mudei de ideia sobre tudo isso, Capitão.
LG: Não funcionou antes, filho, não vai funcionar agora. E não tem nenhum Kraut tentando explodir você até o Reino do Amanhã desta vez, e tem um vista melhor.
DM: Vou dar essa dica de graça: seus discursos motivacionais não melhoraram desde aquela época.
[rádio sintonizando; recrutas murmurando]
RAY VICO (RV): Como é bom vê-los, cavalheiros. Meu nome é Raymond Vico. Estarei encarregado de transformá-los em agentes de valor da ADRA, de livrá-los da gordura, de corpo e alma. Não tomem isso como uma crítica ao Senhor. O que fazemos, fazemos fora de vista de nossos concidadãos, para que possam prosseguir com suas vidas sem medo. Se cumprirem seu dever da maneira correta, nossas melhores esperanças são de que ninguém nunca fique sabendo, nem mesmo os outros agentes. Se sentirem que uma vida sob os holofotes faz mais o seu estilo, estão livres para sair a qualquer momento e perseguir a vida de showgirl, para mim dá no mesmo. Tagarele para qualquer em seu camarim sobre este lugar, sobre nós, e veja se acreditam em uma palavra. Isso é porque fazemos as coisas como fazemos, e este país é mais seguro por isso. A natureza da nossa existência é a prova do nosso poder e, se alguém fala de nós, fala de sombras que não pode tocar. Digam adeus a suas antigas vidas, cavalheiros, e boas-vindas a talvez a maior tarefa já exercida por homens livres. Comecemos.
[rádio sintonizando; recrutas lutando]
RV: Pés no chão, Hollis. Isso! Vamos lá, Sugimura, Gaines é manco e tem mais flexibilidade! Swift, fique debaixo do ombro dele e ele lhe fará pagar por isso, pode apostar. Marian, venha aqui. Todos, observem, essa postura depende de força nas pernas. Colocando-se atrás de seu oponente, você tem meios simples de incapacitá-lo, mesmo se ele tiver a sua altura. Preparado? Vai.
[Ray derruba David]
RV: Ótimo! Da próxima vez, troque de pé para o direito.
DM: Nunca vi ninguém se mover assim, senhor.
RV: Aprendi com um dos meus comandantes em Laos, só que ele me apagou de verdade.
DM: Enviamos tropas para Laos?
RV: Cale a boca e treine.
[rádio sintonizando]
RV: Este aparelho é conhecido como Kit de Campo da Timepiece. Vocês receberam explicações sobre a teoria por trás dela, uma vez que é o que nos permite operar como fazemos. É nossa ferramenta mais poderosa, e o uso dela é uma questão da mais severa necessidade. Programando-a para a data desejada– vejam aqui– e ativando-a, vocês viajarão até a mesma posição geográfica, na data inserida. E, como deveriam ter martelado em suas cabeças como uma oração de antes de dormir, qual é a data limite para as viagens? Sugimura?
KENZO SUGIMURA (KS): 29 de outubro, 1943.
RV: Bom garoto. E o motivo é, Gaines?
LG: Uma anomalia no tempo e espaço causada por um experimento do exército dos EUA. A Timepiece usa as energias focadas naquele lugar como um ponto âncora.
RV: Correto, e isso é precisamente tudo que estão autorizados a saber sobreo assunto.
[rádio sintonizando]
DM: –não conseguiria jogar uma pedra no chão sem errar! Ele joga todo arremesso que vem na direção dele para fora, como se estivesse rebatendo pela lei das médias.
KS: Acho que ele ainda está– Hm, bom dia, Agente Vico!
RV: Sim?
KS: Eu estava só, hm, desejando-lhe um bom dia, senhor.
RV: Para você também, Sugimura. Espero que estejam bem descansados, hoje começa o treino de privação de sono de vocês bobos alegres. E quem sabe? Talvez encontremos um jeito de deixar as coisas mais empolgantes.
KS: Ah. Mal posso esperar, senhor.
RV: Saboreiem sua aveia, cavalheiros.
DM: Boa tentativa. E, à propósito, os Cubs ainda não tem a menor chance sem o Cavaretta.
KS: Vá para o inferno.
[rádio sintonizando]
RV: Bom, senhor Sugimura, como se sente? Faz três dias que você não dorme, descreva-me seus sintomas físicos.
KS: [privado de sono; embolando as palavras] É como se... minha cabeça fosse de algodão. As coisas tão meio embaçadas nos cantos. Meio… meio enjoado.
RV: Agora quero testar sua memória. Três dias atrás, você me desejou um bom dia e, antes de sair, eu disse quatro palavras. Pode me dizer que palavras eram essas?
KS: Ai meu Deus… “Tenha um…” Não. “Mal posso esperar, senhor”?
RV: Não, isso foi o que você disse. Quais foram as quatro palavras que eu–
KS: Não sei, merda, não sei! Não consigo me lembrar, não consigo pensar...
[Ken cai; os recrutas riem]
RV: Vocês podem ter que ficar ativos por longos períodos, cavalheiros. Cumprir um objetivo em uma pequena janela de tempo que não permitirá descansos. Lembrem-se do nosso amigo Sugimura quando atingirem o terceiro dia e vão com calma. Tomem cuidado em seus movimentos. Controlem suas emoções. Agora, alguém pode pegar uma cadeira para ele para que eu possa continuar?
[rádio sintonizando]
RV: Cavalheiros, hoje é o dia. Neste momento, vocês seis se tornam membros do nosso pequeno círculo. Sua bravura e serviço a este país pode nunca ser reconhecido pelo mundo exterior, mas será por nós. Nós, que entendemos a importância do nosso dever saberemos, e lhes consideraremos acima de todos. Como deve ser. Quando eu ler nome de vocês, por favor deem um passo à frente para receber as últimas identificações verdadeiras que jamais terão. Verão que foram impressas com a data de hoje, 30 de outubro de 1949 e, com esses documentos, a ADRA de qualquer era lhe reconhecerá. Quando viajarem para o passado para cumprirem seu dever, sei que o mundo ao qual retornarão será melhor por sua causa. Deus abençoe a América e todos vocês. Agente Ethan Avery.
[aplauso]
RV: Agente Brian Edmonds. Agente Louis Gaines. Agente Frank Hollis. Agente David Marian. Agente Kenzo Sugimura. Bem-vindos, todos. Se me acompanharem, encontraremos suas companheiras agentes do sexo frágil para uma pequena recepção. Eu diria que todos vocês têm direito a um drink depois de seis semanas vivendo como monges.
[comemorações; rádio sintonizando]
AP: –parecendo um anunciador de bingo.
[bip de alerta; digitando]
AP: OK, OK, aqui vamos nós. Oh. Oh. Oh não. Ai meu Jesus Cristinho. Isso não pode estar certo. De jeito nenhum o Cornish estragaria tudo tão completamente. E, ainda assim... esse é o ponto, certo? Direto da fonte, despojado de quaisquer dúvidas ou perguntas quanto à credibilidade. Sentar em silêncio, no escuro, para receber e transmitir revelações, como um anacoreta com um rádio amador. Oh, e caso esteja se perguntando, um dos nossos agentes, um tal de Louis Abbot Gaines, traiu a agência, obteve e forneceu fotografias do Kit de Campo da Timepiece aos soviéticos, porque aparentemente nosso processo de alistamento é feito pelos estagiários. Agora tenho que salvar o traje em forma de agente secreto que contém o traseiro incompetente de Cornish. Precisamos de uma agência rival tanto quanto eu preciso de um chute nas bolas.
[rádio sintonizando; uma festa]
DM: Sabe, na verdade estou meio surpreso que você continuou até agora.
LG: Como assim?
DM: Só pensei que você sentiria falta de, sei lá, toda a coisa acadêmica.
KS: Você era professor?
LG: Professor de jornalismo, por todo bem que isso me fez. A escola não tinha fibra para um currículo mais... desafiador.
KS: É, bom, a verdade pode ser uma coisa assustadora.
HC: Você trabalha na inteligência agora, filho, melhor deixar toda essa conversa de “verdade” de lado. É indecente e não vou aceitá-la na minha casa.
LG: Boa tarde, Senhor Beck. Não estava esperando você por aqui.
KS: Aceita um copo, senhor?
DM: Devia aceitar, Senhor Beck, apesar de eu ainda não ter certeza do que é “shochu”.
HC: Não estou tão ocupado que não posso tirar um momento para parabenizar nossos mais novos agentes, mas vou ter que recusar a bebida. Na verdade, estava querendo uma palavrinha com o Agente Marian por um instante.
DM: Huh– Claro, senhor. Mostre o caminho.
HC: Não vou segurá-lo por muito tempo, garotos, eu prometo.
[rádio sintonizando]
HC: Sinto muito lhe roubar assim, David, mas isso não pode esperar. O tempo é, digamos, um fator decisivo.
DM: O que está havendo, Senhor Beck?
HC: David, temo que recebi inteligência de um dos nossos agentes dizendo que Louis Gaines passará documentos delicados e confidenciais para os nossos “estimados colegas” em Moscou. David, eu–
DM: Não, senhor. Não acredito que ele seria capaz de algo assim. E o que você quer dizer com “passará”? Como poderia ter tanta certeza do que ele está pensando...
HC: Porque eu sei, David. Nós. Sabemos. A pergunta que fazemos não é “por que” um homem faz algo, David, apenas “como”.
DM: Senhor Beck, por que estou aqui? Por que está me contando isso?
HC: Porque você vai impedi-lo, filho. Essa será sua primeira missão.
DM: Eu me graduei há uma hora, senhor! Por que você me escolheria para isso?
HC: É o único que sabe os movimentos e localizações de vocês dois no dia em questão.
DM: Que dia?
HC: O dia em que vocês dois foram admitidos à ADRA.
[rádio sintonizando; Lou e David jogando xadrez]
LG: Você está terrivelmente quieto.
DM: Bom, gosto de pensar que estou aprendendo. Ouvir quando os outros falam é um sinal de inteligência, não é?
LG: Aqueles jogadores de xadrez estão conversando com você? Xeque.
DM: Mais do que antes, pelo menos.
LC: Você melhorou.
DM: Ou isso, ou você está piorando.
LG: Bom, acho que nunca saberemos. Você é o único com quem eu jogo. Isso é um xeque-mate. Mais uma?
DM: Não posso. Já está na hora.
LG: Não se esqueça de me avisar quando cansar de contar aquelas piadas.
DM: Pode deixar. Adeus, Lou.
LG: Boa sorte, David. Sabe, você me deixa muito orgulhoso.
[rádio sintonizando; terminal de ônibus]
HC: Até a próxima, Senhor Marian. Vá com cuidado e as coisas acabarão bem, você verá.
DM: Eu não poderia pedir instruções de missão mais simples, senhor.
HC: Nunca houve nada simples sobre esta vida, filho. Você irá bem.
DM: Só uma coisa antes de eu ir, Senhor Beck.
HC: Pode falar.
DM: É bom você estar certo sobre isso mesmo.
[rádio sintonizando; Timepiece ativa; distorção estática]
DM: Ai… Ai meu Deus–
[David vomita; rádio sintonizando; David assiste o carteiro sair; chega perto da caixa de correio; pega uma carta; rádio sintonizando; uma fogueira; David amassa a carta e a joga no fogo]
DM: Adeus, Lou.
[rádio sintonizando]
AP: Precisamos de uma agência rival tanto quanto eu preciso de um chute nas bolas.
[alerta]
AP: Oh. “DM49 reporta que a missão Gaines fui cumprida, nenhuma irregularidade, nenhuma tangente adicional designada para regulação. DM49 voltou ao grupo para reciclagem. Missão Gaines cumprida, repetindo, nenhum ajuste adicional necessário. ” O sistema funciona. Mãe de Deus, ele funciona! Ele funciona.
[rádio sintonizando]
HC: Bom, senhor Marian, o que eu posso dizer? Você foi muito bem, um trabalho muito limpo, ouvi dizer. O Agente Vico pareceu muito satisfeito... mas eu nunca fui muito bom em lê-lo.
DM: Eu não poderia ter pedido instruções de missão mais simples. Quem quer que seja o escavador que organizou toda essa sequência de eventos, com certeza sabe o que está fazendo.
HC: Passarei seus elogios à Sala Escura. Agora, se não precisa de mais nada, eu não devia deixar a Senhorita Roberts esperando–
DM: Senhor Beck, tenho algo a adicionar, se puder.
HC: Certamente, filho, pode falar.
DM: Eu recomendo uma reunião com o comitê do Sr. McCarthy sobre Atividades Antiamericanas o mais rápido possível.
HC: Mesmo? Por quê?
DM: … Para apontar a eles a direção de Louis Abbot Gaines.
HC: Não estou acompanhado. Os eventos que geraram a missão Gaines já foram reconciliados, e não posso deixar de ficar surpreso com você jogando seu pai emprestado para os lobos que McCarthy tem no canil dele.
DM: Não conheço o seu Louis Gaines, senhor. Nunca conheci. Reconciliei um possível futuro para ele, mas você sabe tão bem quanto eu que este não é o fim. Eu aconselharia ficar de olho nele por hora, só por precaução.
HC: Muito bem, Agente Marian, muito bem. Bem-vindo a sua nova vida.
[gravador de fita desliga]
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On-Air and its Saints: drop
"Eeeeeeeeeh~~!? E-Expelled~~!?"
Here's the last part of the series with the boys from Hoseki Gaoka! They are problem children, they have the tears, and they have a fun performance. Four people out of the realm of 'ordinary' will be expelled if they don't participate!? This is the story about gentle tears close to each person's heart. So, here’s the boys from drop!
July 11 - Rei Shirayuki
St. Benedict: 5th century abbot, mystic, exorcist, religious and founder of the Order of Saint Benedict (the Benedictine order). He founded twelve communities for monks at Subiaco, Lazio, before moving to Monte Cassino in the mountains of southern Italy. The Order of Saint Benedict is of later origin and, moreover, not an 'order' as commonly understood but merely a confederation of autonomous congregations. His main achievement, his 'Rule of Saint Benedict', contains a set of rules for his monks to follow. Heavily influenced by the writings of John Cassian, it shows strong affinity with the Rule of the Master, but it also has a unique spirit of balance, moderation and reasonableness, which persuaded most Christian religious communities founded throughout the Middle Ages to adopt it. As a result, his Rule became one of the most influential religious rules in Western Christendom. He is believed to have died of a fever at Monte Cassino not long after his twin sister, Scholastica, and was buried in the same place as his sister. He was named patron protector of Europe by Pope Paul VI in 1964, and in 1980, Pope St. John Paul II declared him co-patron of Europe, together with Cyril and Methodius.
March 6 - Sairi Amachi
St. Marcian of Tortona: 2nd century bishop, who is traditionally said to have been the first bishop of Tortona, in what is now north-western Italy, a post he held for forty-five years. Tradition states that he was born to a pagan family but was converted by St. Barnabas and then confirmed in the Christian faith by Saint Sirus, the bishop of Pavia. He is said to have been crucified for his Christianity.
August 8 - An Hashikura
St. Dominic de Guzmán: Spanish priest who is widely known as the founder of the Order of Preachers aka the Dominicans. According to one story, Dominic's mother, Bl. Joan of Aza, made a pilgrimage to the Abbey at Silos, and dreamt that a dog leapt from her womb carrying a flaming torch in its mouth (it later becomes one of the saint's attributes), and 'seemed to set the earth on fire.' The spread of the Rosary, a Marian devotion, is attributed to Dominic's teachings, and has it for centuries been at the heart of the Order. The Dominicans have been instrumental in spreading the rosary and emphasizing the Catholic belief in the power of the rosary for centuries. His major shrine can be found in Basilica of San Domenico in Bologna, and he is the patron of astronomers.
September 23 - Tomoe Miwa
St. Pio of Pietrelcina (Padre Pio): Italian Capuchin friar, priest and mystic who became famous for exhibiting stigmata for most of his life, thereby generating much interest and controversy. He was beatified in 1999 and canonized as a saint in 2002 by Pope John Paul II. He is the patron of civil defense workers and adolescents as well as his hometown in Pietrelcina. His major shrine can be found in San Giovanni Rotondo.
#random stuff#catholic#catholic saints#on-air#drop#rei shirayuki#sairi amachi#an hashikura#tomoe miwa
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Bibliotecas em Vitória
Biblioteca, na definição tradicional do termo, é um local em que são guardados livros, documentos tridimensionais, e demais publicações para o público estudar, ler, e consultar tais obras. O objetivo da biblioteca é a guarda dos livros e demais publicações em local livre de perigo, onde não sejam roubados, incendiados e demais perigos.
Conservar para que não sejam estragados pois o público manuseia constantemente as obras, ou porque os documentos ficam úmidos, quentes e ou em situações similares.
A organização segundo algumas regras para catalogar e arquivar as obras impressas, com intuito de que seja possível de se encontrarem de maneira imediata por meio de classificações como autor, assunto, ou diferente caraterística de importância.
Os profissionais que lidam com esses objetivos são os bibliotecários, com formação em biblioteconomia, curso ensinado em instituições de ensino superior. Para os visitantes, as bibliotecas têm três finalidades básicas: estudar, ler e consultar as obras. O público procurador comum das bibliotecas está buscando um estudo sobre um certo tema, de simples leitura por diversão, ou de realização de pesquisa a respeito de alguns assuntos. Por essa razão mesmo, há uma grande variedade de pessoas que visitam as bibliotecas quando se é tratado de bibliotecas generalistas.
Bibliotecas Hoje
Hoje em dia, as bibliotecas não são somente guardiãs de livros, porém, da mesma forma, de dicionários, enciclopédias, monografias, manuais, documentos tridimensionais, almanaques, atlas, jornais, revistas, mapas, cartazes, manuscritos, filmes, discos, CDs, fitas, VHS, DVDs, BDs, ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC), fotografias, telas e microfilmes. Revistas e jornais são classificados como material periódico, também são organizados e armazenados em uma seção da biblioteca denominada hemeroteca – espaço próprio para este tipo de material informativo. Porém, o velho conceito de “depósito de livros” foi redefinido para “ambiente físico ou virtual destinado à coleção de informações com a finalidade de auxiliar pesquisas e trabalhos escolares ou para praticar o hábito de leitura, material este seja impressos em folhas de papel ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC).
Tipos de Biblioteca
Ao longo da história, é possível classificar a evolução das bibliotecas do seguinte modo:
Bibliotecas comunitárias: O número dessas bibliotecas tem aumentado nos últimos anos, no Brasil, inclusive com um sistema informal de empréstimo que dispensa até mesmo funcionários: nesse sistema, o próprio interessado escolhe seu livro, anota seu nome em um papel, e retira a obra, entregando-a quando puder. É uma maneira inclusive de exercitar a cidadania e o senso de responsabilidade de cada um.
Bibliotecas monacais ou monásticas: Existem três tipos de bibliotecas monacais que são as bibliotecas dos mosteiros, das catedrais ou capitulares, como por exemplo a da Catedral de Chartres e bibliotecas dos Doutores da Igreja, como São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento e São Isidoro, bispo de Sevilha. As mais célebres bibliotecas monásticas são a Biblioteca do Monte Athos, na Grécia, a Biblioteca de Cassiodoro, escritor e estadista romano e a biblioteca de Monte Cassino.
Bibliotecas universitárias: O grande acontecimento medieval que , de uma certa forma, decide os destinos de toda a civilização, e, por consequência, os destinos do livro, é a fundação das universidades. Estão ao serviço dos estudantes e do pessoal docente das universidades e outros estabelecimentos de ensino. Correspondem à unidade de informação de uma Universidade, pelo que as suas coleções devem refletir as matérias lecionadas nos cursos e áreas de investigação da instituição. A documentação é sobretudo de caráter científico e técnico, que deve ser permanentemente atualizada, através da aquisição frequente de um grande número de publicações periódicas em suporte papel ou eletrônico. A seleção da documentação é feita essencialmente pelos diretores de cada departamento da Universidade e não tanto pelo bibliotecário.
Bibliotecas Escolares: As Bibliotecas Escolares são instituições de ensino do sistema social que organizam materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os colocam à disposição de uma comunidade educacional. A biblioteca Escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões em aula.
Bibliotecas infantis: Oferecem toda uma variedade de serviços e fundos bibliográficos vocacionados especialmente para as crianças. Têm como prioridade criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde tenra idade, familiarizar as crianças com os diversos materiais que poderão enriquecer as suas horas de lazer. Visam despertar as crianças para os livros e a leitura, desenvolvendo a sua capacidade de expressão, criatividade e imaginação.
Bibliotecas particulares: As bibliotecas reais, dos grandes senhores, que mais tarde passaram a ser oficiais ou públicas. A mais importante biblioteca pública foi a Biblioteca de Carlos Magno – Rei dos Francos (768-814). Escritores e intelectuais usualmente possuem grandes bibliotecas, geralmente incorporadas a universidades após a morte dos donos.
Bibliotecas hospitalares: São bibliotecas normalmente criadas a partir da cooperação com o Ministério da Saúde, que visam a humanização da assistência aos doentes. O seu objetivo é fazer com que o período de hospitalização não seja um fator de exclusão para os doentes, pois, veem-se afastados da família, amigos e de sua casa. Também tornar a sua estadia mais lúdica, alegre, o menos traumatizante possível, atenuar situações de angústia e sofrimento, melhorar as relações com a equipe hospitalar e contribuir para o bem-estar físico e psíquico dos doentes. Os seus utilizadores são todos quantos vão ao hospital, crianças e pais, jovens, adultos e idosos, portanto, todos aqueles que se encontrem imobilizados no leito, em períodos de espera, em momentos transitórios ou livres de internamento, consulta ou atendimento ambulatório. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e voluntários, exercem de mediadores entre os livros, a leitura e os doentes, pois, vão espalhando a leitura pelos vários ambientes dos hospitais públicos do País.
Lista das 08 Principais Bibliotecas de Palmas
Casarão Cerqueira Lima: Rua Muniz Freire, 23 – Telefone: (27) 3381-6925
Biblioteca Pública Estadual: Av. João Batista Parra, 165 – Telefone: (27)3137-9351
Biblioteca Central da UFES: Av. Fernando Ferrari, 514 – Telefone: (27) 4009-2400
Library Hospitalar: Av. Rosendo Serapião de Souza Filho, 595 – Telefone: (27) 3327-2244
Biblioteca Rui Tendinha: R. Afonso Sarlo, 160 – Telefone: (27) 3636-9876
Centro de Estudo do Hospital Infantil Nossa Sra da Glória: Alameda Mari Ubirajara, 205
Biblioteca Setorial do Centro de Educação: Av. Fernando Ferrari, 514
Biblioteca Setorial do Centro Tecnológico: Av. Fernando Ferrari, 514 – Telefone: (27) 4009-2113
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Bibliotecas em Vitória
Biblioteca, na definição tradicional do termo, é um local em que são guardados livros, documentos tridimensionais, e demais publicações para o público estudar, ler, e consultar tais obras. O objetivo da biblioteca é a guarda dos livros e demais publicações em local livre de perigo, onde não sejam roubados, incendiados e demais perigos.
Conservar para que não sejam estragados pois o público manuseia constantemente as obras, ou porque os documentos ficam úmidos, quentes e ou em situações similares.
A organização segundo algumas regras para catalogar e arquivar as obras impressas, com intuito de que seja possível de se encontrarem de maneira imediata por meio de classificações como autor, assunto, ou diferente caraterística de importância.
Os profissionais que lidam com esses objetivos são os bibliotecários, com formação em biblioteconomia, curso ensinado em instituições de ensino superior. Para os visitantes, as bibliotecas têm três finalidades básicas: estudar, ler e consultar as obras. O público procurador comum das bibliotecas está buscando um estudo sobre um certo tema, de simples leitura por diversão, ou de realização de pesquisa a respeito de alguns assuntos. Por essa razão mesmo, há uma grande variedade de pessoas que visitam as bibliotecas quando se é tratado de bibliotecas generalistas.
Bibliotecas Hoje
Hoje em dia, as bibliotecas não são somente guardiãs de livros, porém, da mesma forma, de dicionários, enciclopédias, monografias, manuais, documentos tridimensionais, almanaques, atlas, jornais, revistas, mapas, cartazes, manuscritos, filmes, discos, CDs, fitas, VHS, DVDs, BDs, ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC), fotografias, telas e microfilmes. Revistas e jornais são classificados como material periódico, também são organizados e armazenados em uma seção da biblioteca denominada hemeroteca – espaço próprio para este tipo de material informativo. Porém, o velho conceito de “depósito de livros” foi redefinido para “ambiente físico ou virtual destinado à coleção de informações com a finalidade de auxiliar pesquisas e trabalhos escolares ou para praticar o hábito de leitura, material este seja impressos em folhas de papel ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC).
Tipos de Biblioteca
Ao longo da história, é possível classificar a evolução das bibliotecas do seguinte modo:
Bibliotecas comunitárias: O número dessas bibliotecas tem aumentado nos últimos anos, no Brasil, inclusive com um sistema informal de empréstimo que dispensa até mesmo funcionários: nesse sistema, o próprio interessado escolhe seu livro, anota seu nome em um papel, e retira a obra, entregando-a quando puder. É uma maneira inclusive de exercitar a cidadania e o senso de responsabilidade de cada um.
Bibliotecas monacais ou monásticas: Existem três tipos de bibliotecas monacais que são as bibliotecas dos mosteiros, das catedrais ou capitulares, como por exemplo a da Catedral de Chartres e bibliotecas dos Doutores da Igreja, como São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento e São Isidoro, bispo de Sevilha. As mais célebres bibliotecas monásticas são a Biblioteca do Monte Athos, na Grécia, a Biblioteca de Cassiodoro, escritor e estadista romano e a biblioteca de Monte Cassino.
Bibliotecas universitárias: O grande acontecimento medieval que , de uma certa forma, decide os destinos de toda a civilização, e, por consequência, os destinos do livro, é a fundação das universidades. Estão ao serviço dos estudantes e do pessoal docente das universidades e outros estabelecimentos de ensino. Correspondem à unidade de informação de uma Universidade, pelo que as suas coleções devem refletir as matérias lecionadas nos cursos e áreas de investigação da instituição. A documentação é sobretudo de caráter científico e técnico, que deve ser permanentemente atualizada, através da aquisição frequente de um grande número de publicações periódicas em suporte papel ou eletrônico. A seleção da documentação é feita essencialmente pelos diretores de cada departamento da Universidade e não tanto pelo bibliotecário.
Bibliotecas Escolares: As Bibliotecas Escolares são instituições de ensino do sistema social que organizam materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os colocam à disposição de uma comunidade educacional. A biblioteca Escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões em aula.
Bibliotecas infantis: Oferecem toda uma variedade de serviços e fundos bibliográficos vocacionados especialmente para as crianças. Têm como prioridade criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde tenra idade, familiarizar as crianças com os diversos materiais que poderão enriquecer as suas horas de lazer. Visam despertar as crianças para os livros e a leitura, desenvolvendo a sua capacidade de expressão, criatividade e imaginação.
Bibliotecas particulares: As bibliotecas reais, dos grandes senhores, que mais tarde passaram a ser oficiais ou públicas. A mais importante biblioteca pública foi a Biblioteca de Carlos Magno – Rei dos Francos (768-814). Escritores e intelectuais usualmente possuem grandes bibliotecas, geralmente incorporadas a universidades após a morte dos donos.
Bibliotecas hospitalares: São bibliotecas normalmente criadas a partir da cooperação com o Ministério da Saúde, que visam a humanização da assistência aos doentes. O seu objetivo é fazer com que o período de hospitalização não seja um fator de exclusão para os doentes, pois, veem-se afastados da família, amigos e de sua casa. Também tornar a sua estadia mais lúdica, alegre, o menos traumatizante possível, atenuar situações de angústia e sofrimento, melhorar as relações com a equipe hospitalar e contribuir para o bem-estar físico e psíquico dos doentes. Os seus utilizadores são todos quantos vão ao hospital, crianças e pais, jovens, adultos e idosos, portanto, todos aqueles que se encontrem imobilizados no leito, em períodos de espera, em momentos transitórios ou livres de internamento, consulta ou atendimento ambulatório. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e voluntários, exercem de mediadores entre os livros, a leitura e os doentes, pois, vão espalhando a leitura pelos vários ambientes dos hospitais públicos do País.
Lista das 08 Principais Bibliotecas de Palmas
Casarão Cerqueira Lima: Rua Muniz Freire, 23 – Telefone: (27) 3381-6925
Biblioteca Pública Estadual: Av. João Batista Parra, 165 – Telefone: (27)3137-9351
Biblioteca Central da UFES: Av. Fernando Ferrari, 514 – Telefone: (27) 4009-2400
Library Hospitalar: Av. Rosendo Serapião de Souza Filho, 595 – Telefone: (27) 3327-2244
Biblioteca Rui Tendinha: R. Afonso Sarlo, 160 – Telefone: (27) 3636-9876
Centro de Estudo do Hospital Infantil Nossa Sra da Glória: Alameda Mari Ubirajara, 205
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Bibliotecas em Vitória
Biblioteca, na definição tradicional do termo, é um local em que são guardados livros, documentos tridimensionais, e demais publicações para o público estudar, ler, e consultar tais obras. O objetivo da biblioteca é a guarda dos livros e demais publicações em local livre de perigo, onde não sejam roubados, incendiados e demais perigos.
Conservar para que não sejam estragados pois o público manuseia constantemente as obras, ou porque os documentos ficam úmidos, quentes e ou em situações similares.
A organização segundo algumas regras para catalogar e arquivar as obras impressas, com intuito de que seja possível de se encontrarem de maneira imediata por meio de classificações como autor, assunto, ou diferente caraterística de importância.
Os profissionais que lidam com esses objetivos são os bibliotecários, com formação em biblioteconomia, curso ensinado em instituições de ensino superior. Para os visitantes, as bibliotecas têm três finalidades básicas: estudar, ler e consultar as obras. O público procurador comum das bibliotecas está buscando um estudo sobre um certo tema, de simples leitura por diversão, ou de realização de pesquisa a respeito de alguns assuntos. Por essa razão mesmo, há uma grande variedade de pessoas que visitam as bibliotecas quando se é tratado de bibliotecas generalistas.
Bibliotecas Hoje
Hoje em dia, as bibliotecas não são somente guardiãs de livros, porém, da mesma forma, de dicionários, enciclopédias, monografias, manuais, documentos tridimensionais, almanaques, atlas, jornais, revistas, mapas, cartazes, manuscritos, filmes, discos, CDs, fitas, VHS, DVDs, BDs, ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC), fotografias, telas e microfilmes. Revistas e jornais são classificados como material periódico, também são organizados e armazenados em uma seção da biblioteca denominada hemeroteca – espaço próprio para este tipo de material informativo. Porém, o velho conceito de “depósito de livros” foi redefinido para “ambiente físico ou virtual destinado à coleção de informações com a finalidade de auxiliar pesquisas e trabalhos escolares ou para praticar o hábito de leitura, material este seja impressos em folhas de papel ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC).
Tipos de Biblioteca
Ao longo da história, é possível classificar a evolução das bibliotecas do seguinte modo:
Bibliotecas comunitárias: O número dessas bibliotecas tem aumentado nos últimos anos, no Brasil, inclusive com um sistema informal de empréstimo que dispensa até mesmo funcionários: nesse sistema, o próprio interessado escolhe seu livro, anota seu nome em um papel, e retira a obra, entregando-a quando puder. É uma maneira inclusive de exercitar a cidadania e o senso de responsabilidade de cada um.
Bibliotecas monacais ou monásticas: Existem três tipos de bibliotecas monacais que são as bibliotecas dos mosteiros, das catedrais ou capitulares, como por exemplo a da Catedral de Chartres e bibliotecas dos Doutores da Igreja, como São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento e São Isidoro, bispo de Sevilha. As mais célebres bibliotecas monásticas são a Biblioteca do Monte Athos, na Grécia, a Biblioteca de Cassiodoro, escritor e estadista romano e a biblioteca de Monte Cassino.
Bibliotecas universitárias: O grande acontecimento medieval que , de uma certa forma, decide os destinos de toda a civilização, e, por consequência, os destinos do livro, é a fundação das universidades. Estão ao serviço dos estudantes e do pessoal docente das universidades e outros estabelecimentos de ensino. Correspondem à unidade de informação de uma Universidade, pelo que as suas coleções devem refletir as matérias lecionadas nos cursos e áreas de investigação da instituição. A documentação é sobretudo de caráter científico e técnico, que deve ser permanentemente atualizada, através da aquisição frequente de um grande número de publicações periódicas em suporte papel ou eletrônico. A seleção da documentação é feita essencialmente pelos diretores de cada departamento da Universidade e não tanto pelo bibliotecário.
Bibliotecas Escolares: As Bibliotecas Escolares são instituições de ensino do sistema social que organizam materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os colocam à disposição de uma comunidade educacional. A biblioteca Escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões em aula.
Bibliotecas infantis: Oferecem toda uma variedade de serviços e fundos bibliográficos vocacionados especialmente para as crianças. Têm como prioridade criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde tenra idade, familiarizar as crianças com os diversos materiais que poderão enriquecer as suas horas de lazer. Visam despertar as crianças para os livros e a leitura, desenvolvendo a sua capacidade de expressão, criatividade e imaginação.
Bibliotecas particulares: As bibliotecas reais, dos grandes senhores, que mais tarde passaram a ser oficiais ou públicas. A mais importante biblioteca pública foi a Biblioteca de Carlos Magno – Rei dos Francos (768-814). Escritores e intelectuais usualmente possuem grandes bibliotecas, geralmente incorporadas a universidades após a morte dos donos.
Bibliotecas hospitalares: São bibliotecas normalmente criadas a partir da cooperação com o Ministério da Saúde, que visam a humanização da assistência aos doentes. O seu objetivo é fazer com que o período de hospitalização não seja um fator de exclusão para os doentes, pois, veem-se afastados da família, amigos e de sua casa. Também tornar a sua estadia mais lúdica, alegre, o menos traumatizante possível, atenuar situações de angústia e sofrimento, melhorar as relações com a equipe hospitalar e contribuir para o bem-estar físico e psíquico dos doentes. Os seus utilizadores são todos quantos vão ao hospital, crianças e pais, jovens, adultos e idosos, portanto, todos aqueles que se encontrem imobilizados no leito, em períodos de espera, em momentos transitórios ou livres de internamento, consulta ou atendimento ambulatório. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e voluntários, exercem de mediadores entre os livros, a leitura e os doentes, pois, vão espalhando a leitura pelos vários ambientes dos hospitais públicos do País.
Lista das 08 Principais Bibliotecas de Palmas
Casarão Cerqueira Lima: Rua Muniz Freire, 23 – Telefone: (27) 3381-6925
Biblioteca Pública Estadual: Av. João Batista Parra, 165 – Telefone: (27)3137-9351
Biblioteca Central da UFES: Av. Fernando Ferrari, 514 – Telefone: (27) 4009-2400
Library Hospitalar: Av. Rosendo Serapião de Souza Filho, 595 – Telefone: (27) 3327-2244
Biblioteca Rui Tendinha: R. Afonso Sarlo, 160 – Telefone: (27) 3636-9876
Centro de Estudo do Hospital Infantil Nossa Sra da Glória: Alameda Mari Ubirajara, 205
Biblioteca Setorial do Centro de Educação: Av. Fernando Ferrari, 514
Biblioteca Setorial do Centro Tecnológico: Av. Fernando Ferrari, 514 – Telefone: (27) 4009-2113
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Conservar para que não sejam estragados pois o público manuseia constantemente as obras, ou porque os documentos ficam úmidos, quentes e ou em situações similares.
A organização segundo algumas regras para catalogar e arquivar as obras impressas, com intuito de que seja possível de se encontrarem de maneira imediata por meio de classificações como autor, assunto, ou diferente caraterística de importância.
Os profissionais que lidam com esses objetivos são os bibliotecários, com formação em biblioteconomia, curso ensinado em instituições de ensino superior. Para os visitantes, as bibliotecas têm três finalidades básicas: estudar, ler e consultar as obras. O público procurador comum das bibliotecas está buscando um estudo sobre um certo tema, de simples leitura por diversão, ou de realização de pesquisa a respeito de alguns assuntos. Por essa razão mesmo, há uma grande variedade de pessoas que visitam as bibliotecas quando se é tratado de bibliotecas generalistas.
Bibliotecas Hoje
Hoje em dia, as bibliotecas não são somente guardiãs de livros, porém, da mesma forma, de dicionários, enciclopédias, monografias, manuais, documentos tridimensionais, almanaques, atlas, jornais, revistas, mapas, cartazes, manuscritos, filmes, discos, CDs, fitas, VHS, DVDs, BDs, ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC), fotografias, telas e microfilmes. Revistas e jornais são classificados como material periódico, também são organizados e armazenados em uma seção da biblioteca denominada hemeroteca – espaço próprio para este tipo de material informativo. Porém, o velho conceito de “depósito de livros” foi redefinido para “ambiente físico ou virtual destinado à coleção de informações com a finalidade de auxiliar pesquisas e trabalhos escolares ou para praticar o hábito de leitura, material este seja impressos em folhas de papel ou ainda digitalizadas e armazenadas em outros tipos de materiais, tais como CD, fitas, VHS, DVD ou bancos de dados (arquivos em PDF ou DOC).
Tipos de Biblioteca
Ao longo da história, é possível classificar a evolução das bibliotecas do seguinte modo:
Bibliotecas comunitárias: O número dessas bibliotecas tem aumentado nos últimos anos, no Brasil, inclusive com um sistema informal de empréstimo que dispensa até mesmo funcionários: nesse sistema, o próprio interessado escolhe seu livro, anota seu nome em um papel, e retira a obra, entregando-a quando puder. É uma maneira inclusive de exercitar a cidadania e o senso de responsabilidade de cada um.
Bibliotecas monacais ou monásticas: Existem três tipos de bibliotecas monacais que são as bibliotecas dos mosteiros, das catedrais ou capitulares, como por exemplo a da Catedral de Chartres e bibliotecas dos Doutores da Igreja, como São Jerônimo, Santo Agostinho, São Bento e São Isidoro, bispo de Sevilha. As mais célebres bibliotecas monásticas são a Biblioteca do Monte Athos, na Grécia, a Biblioteca de Cassiodoro, escritor e estadista romano e a biblioteca de Monte Cassino.
Bibliotecas universitárias: O grande acontecimento medieval que , de uma certa forma, decide os destinos de toda a civilização, e, por consequência, os destinos do livro, é a fundação das universidades. Estão ao serviço dos estudantes e do pessoal docente das universidades e outros estabelecimentos de ensino. Correspondem à unidade de informação de uma Universidade, pelo que as suas coleções devem refletir as matérias lecionadas nos cursos e áreas de investigação da instituição. A documentação é sobretudo de caráter científico e técnico, que deve ser permanentemente atualizada, através da aquisição frequente de um grande número de publicações periódicas em suporte papel ou eletrônico. A seleção da documentação é feita essencialmente pelos diretores de cada departamento da Universidade e não tanto pelo bibliotecário.
Bibliotecas Escolares: As Bibliotecas Escolares são instituições de ensino do sistema social que organizam materiais bibliográficos, audiovisuais e outros meios e os colocam à disposição de uma comunidade educacional. A biblioteca Escolar é um instrumento de desenvolvimento do currículo e permite o fomento da leitura e a formação de uma atividade científica; constitui um elemento que forma o indivíduo para a aprendizagem permanente, estimula a criatividade, a comunicação, facilita a recreação, apoia os docentes em sua capacitação e lhes oferece a informação necessária para a tomada de decisões em aula.
Bibliotecas infantis: Oferecem toda uma variedade de serviços e fundos bibliográficos vocacionados especialmente para as crianças. Têm como prioridade criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças desde tenra idade, familiarizar as crianças com os diversos materiais que poderão enriquecer as suas horas de lazer. Visam despertar as crianças para os livros e a leitura, desenvolvendo a sua capacidade de expressão, criatividade e imaginação.
Bibliotecas particulares: As bibliotecas reais, dos grandes senhores, que mais tarde passaram a ser oficiais ou públicas. A mais importante biblioteca pública foi a Biblioteca de Carlos Magno – Rei dos Francos (768-814). Escritores e intelectuais usualmente possuem grandes bibliotecas, geralmente incorporadas a universidades após a morte dos donos.
Bibliotecas hospitalares: São bibliotecas normalmente criadas a partir da cooperação com o Ministério da Saúde, que visam a humanização da assistência aos doentes. O seu objetivo é fazer com que o período de hospitalização não seja um fator de exclusão para os doentes, pois, veem-se afastados da família, amigos e de sua casa. Também tornar a sua estadia mais lúdica, alegre, o menos traumatizante possível, atenuar situações de angústia e sofrimento, melhorar as relações com a equipe hospitalar e contribuir para o bem-estar físico e psíquico dos doentes. Os seus utilizadores são todos quantos vão ao hospital, crianças e pais, jovens, adultos e idosos, portanto, todos aqueles que se encontrem imobilizados no leito, em períodos de espera, em momentos transitórios ou livres de internamento, consulta ou atendimento ambulatório. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e voluntários, exercem de mediadores entre os livros, a leitura e os doentes, pois, vão espalhando a leitura pelos vários ambientes dos hospitais públicos do País.
Lista das 05 Principais Bibliotecas de Palmas
Biblioteca Prof. José Torquato Carolino: Palmas – TO – Telefone: (63) 3229-4508
Biblioteca Jaime Câmara: Av. Joaquim Teotônio Segurado, s/n – Telefone: (63) 3218-5157
Núcleo Integrado de Leitura e Arte: Q. 304 Sul Avenida LO 5 – Telefone:
Biblioteca Municipal de Taquaralto: St. Morada do Sol – Telefone: (63) 3218-5522
Biblioteca Católica do Tocantins: 1402 Sul, Av. Joaquim Teotônio Segurado, Lote 1 – Telefone: (63) 3221-2131
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